Autora: Stephenie Meyer
Gêneros: Romance, Suspense, Romance de espionagem
Ano: 2016
Páginas: 496
Sinopse: Ela trabalhava para o governo americano, mas poucas pessoas sabiam disso. Especialista em seu campo de atuação, era um dos segredos mais bem guardados de uma agência tão clandestina que nem sequer tinha nome. E quando perceberam que ela poderia ser um problema, passam a persegui-la. A única pessoa em quem ela confiava foi assassinada. Ela sabe demais, e eles a querem morta. Agora ela raramente fica em um mesmo lugar ou usa o mesmo nome por muito tempo.
Até que um antigo mentor lhe oferece uma saída — uma oportunidade de deixar de ser o alvo da vez. Será preciso aceitar um último trabalho, e a única informação que ela recebe a esse respeito só torna sua situação ainda mais perigosa. Ela decide enfrentar a ameaça e se prepara para a pior batalha de sua vida, mas uma paixão inesperada parece diminuir ainda mais suas chances de sobreviver. Enquanto vê suas escolhas se evaporarem rapidamente, ela vai usar seus talentos como nunca imaginou.
Uma trama repleta de tensão, na qual Meyer cria uma heroína poderosa e fascinante, com habilidades diferentes de todas as outras, e prova mais uma vez por que seus livros estão entre os mais vendidos do mundo.
Eu não tinha ideia da existência desse livro da Meyer até achá-lo sem querer enquanto procurava livros na internet. Desde o lançamento de A Hospedeira — O melhor trabalho dela, na minha humilde opinião — fiquei muito curiosa sobre seu próximo livro que ao que parece demorou um bocadinho para sair. Quando li a sinopse confesso que não criei muitas expectativas quanto ao que ia ler, talvez por isso minha experiência tenha sido dentro do padrão. A coisa é que, depois de Mo Dao Zushi parece que não consigo ficar presa em nenhum outro livro haha.
A Química segue mais a vibe de A Hospedeira, mas ao invés da ficção científica aqui a gente embarca em um thriller cheio de ação e conspirações envolvendo o governo americano. Juliana Fortis era um prodígio nas pesquisas médicas e foi recrutada, ainda na faculdade, para trabalhar para o governo em uma série de pesquisas e como interrogadora. Ela era mentorada por Barnaby, um senhor também da área que ocupava a mesma posição que ela. Contudo, um dia, os superiores decidem por um fim às vidas deles e graças ao mentor, Juliana consegue fugir, ele contudo não tem a mesma sorte e acaba morrendo de maneira brutal.
Após anos se escondendo em vários lugares e com diferentes identidades falsas, Juliana — Agora Alex — é contactada por Carston, um dos figurões da organização, para resolver um caso envolvendo ameaça biológica, o alvo é um professor de ensino médio que aparentemente está envolvido com a máfia no transporte de um vírus letal que assolará todo sudoeste dos EUA. Claro que ela não acredita nele de cara, mas não ignora a ameaça e decide agir por conta própria conseguindo sequestrar o professor, Daniel Beach, para interrogá-lo. Mas logo, Alex descobre que apesar de parcialmente verdadeiras, as informações que recebeu estavam "desatualizadas" e que todo o circo não passava de mais uma tentativa de matá-la só que dessa vez envolvendo também um agente da CIA no processo.
Kevin Beach se desligou da agência de inteligência americana e, como Alex, vive nas sombras desde então. Quando seu irmão gêmeo é sequestrado ele vai com tudo para cima dos bandidos na tentativa de salvá-lo, mas seus planos são frustrados quando ele tem de lidar com uma cientista que compensa sua ausência de força e altura com inteligência. Assim que o plano de queima de arquivo é entendido pelos dois eles decidem unir forças para desbancar os bandidos e impedir que um político corrupto suba á presidência do país para o qual deram a vida para defender.
O livro é bom. A história é empolgante e cheio de momentos que deixam a gente roendo as unhas, a personagem da Alex/Juliana é interessante no sentido da sua complexidade, tanto psicológica quanto moral. Gostei da forma como ela vai se desconstruindo e reconstruindo sem deixar de ser ela mesma. As brigas dela com o Kevin eram sem dúvida minha parte favorita, eu ria horrores com a batalha de sarcasmo dos dois, na verdade eu shippava mais ela com o brutamontes do Kevin do que com o romântico Daniel. Inclusive, essa foi uma das partes que eu não curti muito no livro.
Dado o ritmo dele — e por ritmo eu digo o tom de ação e espionagem — o romance soou um pouco como o pingo colorido na pintura preto e branco, pra mim ficou deslocado e muitas vezes eu achei que atrapalhou as coisas ao invés de ajudar. Okay, foi bacana ver o desenvolvimento afetivo da Alex, uma vez que ela era órfã e blá blá blá, mas no meu ver ficou destoado do resto do texto. Enfim, opinião minha. Mesmo o livro sendo bom e muito bem escrito, houve umas partes que eu pulei páginas porque estava sem paciência. Tem uns momentos nele que são muito arrastados ao ponto de quase dar sono. Certo que contribui pro plano de fundo das personagens, mas achei esticado demais e vendo outras resenhas percebi que não fui a única.
É uma história bem diferente dos outros livros da tia Steph, gostei muito de conhecer esse outro lado dela apesar de não ter caído de amores pela história. Continuo sendo fã de carteirinha de The Host como melhor livro dela. Recomendo sim A Química para quem gosta de ação, espionagem, conspiração e uma pitada de romance, é um livro realmente muito bom e vale a pena.
Após anos se escondendo em vários lugares e com diferentes identidades falsas, Juliana — Agora Alex — é contactada por Carston, um dos figurões da organização, para resolver um caso envolvendo ameaça biológica, o alvo é um professor de ensino médio que aparentemente está envolvido com a máfia no transporte de um vírus letal que assolará todo sudoeste dos EUA. Claro que ela não acredita nele de cara, mas não ignora a ameaça e decide agir por conta própria conseguindo sequestrar o professor, Daniel Beach, para interrogá-lo. Mas logo, Alex descobre que apesar de parcialmente verdadeiras, as informações que recebeu estavam "desatualizadas" e que todo o circo não passava de mais uma tentativa de matá-la só que dessa vez envolvendo também um agente da CIA no processo.
Kevin Beach se desligou da agência de inteligência americana e, como Alex, vive nas sombras desde então. Quando seu irmão gêmeo é sequestrado ele vai com tudo para cima dos bandidos na tentativa de salvá-lo, mas seus planos são frustrados quando ele tem de lidar com uma cientista que compensa sua ausência de força e altura com inteligência. Assim que o plano de queima de arquivo é entendido pelos dois eles decidem unir forças para desbancar os bandidos e impedir que um político corrupto suba á presidência do país para o qual deram a vida para defender.
O livro é bom. A história é empolgante e cheio de momentos que deixam a gente roendo as unhas, a personagem da Alex/Juliana é interessante no sentido da sua complexidade, tanto psicológica quanto moral. Gostei da forma como ela vai se desconstruindo e reconstruindo sem deixar de ser ela mesma. As brigas dela com o Kevin eram sem dúvida minha parte favorita, eu ria horrores com a batalha de sarcasmo dos dois, na verdade eu shippava mais ela com o brutamontes do Kevin do que com o romântico Daniel. Inclusive, essa foi uma das partes que eu não curti muito no livro.
Dado o ritmo dele — e por ritmo eu digo o tom de ação e espionagem — o romance soou um pouco como o pingo colorido na pintura preto e branco, pra mim ficou deslocado e muitas vezes eu achei que atrapalhou as coisas ao invés de ajudar. Okay, foi bacana ver o desenvolvimento afetivo da Alex, uma vez que ela era órfã e blá blá blá, mas no meu ver ficou destoado do resto do texto. Enfim, opinião minha. Mesmo o livro sendo bom e muito bem escrito, houve umas partes que eu pulei páginas porque estava sem paciência. Tem uns momentos nele que são muito arrastados ao ponto de quase dar sono. Certo que contribui pro plano de fundo das personagens, mas achei esticado demais e vendo outras resenhas percebi que não fui a única.
É uma história bem diferente dos outros livros da tia Steph, gostei muito de conhecer esse outro lado dela apesar de não ter caído de amores pela história. Continuo sendo fã de carteirinha de The Host como melhor livro dela. Recomendo sim A Química para quem gosta de ação, espionagem, conspiração e uma pitada de romance, é um livro realmente muito bom e vale a pena.
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