Olá, blogueiros!
Perceberam que não postei aula de Chinês essa semana, não é? Bem, para muitos de vocês é apenas uma semana de "feriado", mas como sabem, para mim ela tem um significado maior. Eu sei que a partir dessa linha muita gente vai desistir de ler o post, ainda assim vou escrevê-lo porque há coisas que precisam ser ditas mesmo que você saiba que ninguém vai querer prestar atenção, a quem não quiser ler, sinta-se no direito de avançar para os posts antigos ou mesmo fechar o blog, à sua própria escola e responsabilidade. É meu dever - e vontade - como autora, filha, cristã e, sobretudo, humana, escrever isso.
Já pararam para se perguntar por que estamos vivendo esse estado cataclítico de mundo? Por que somos assombrados pelo medo de sair, de viver? A qualquer momento uma pessoa pode sacar uma arma e atirar em você, a qualquer momento seu direito pode ser arrancado de você sem a menor consideração que é o que vem acontecendo conosco no Brasil desde a usurpação da presidência. Já pararam para pensar quando o mundo que conhecemos se tornou essa bola de fogo prestes a entrar em erupção? Bem, eu já. E tenho a resposta disso.
Deixe-me contar-lhes uma pequena historinha (tá, não tão pequena), afinal é isso que eu faço né?
Um rei tinha uma vasta quantidade de terra fértil e boa que dividiu com seus dois filhos, deu a eles tudo que queriam inclusive a dádiva da mais completa e profunda inocência. Eles não sabiam nada sobre o bem e o mal, viviam preservados do medo, da dor, da ansiedade, da preocupação, enfim, de tudo que nos afeta hoje em dia. Eles viviam na mais completa e perfeita felicidade. Contudo, o reino tinha uma regra, a árvore favorita do rei nunca deveria ser tocada, todas as riquezas estavam a disposição deles, mas aquela árvore específica nunca seria tocada por eles. Era uma regra muito simples, mas que não foi obedecida. Vocês podem colocar a culpa na malévola criatura que "ludibriou" a princesa a colher a fruta da árvore proibida, mas eu chamo isso de deslealdade. Por quê? Se ela já tinha tudo, se vivia na mais perfeita paz, por que trair o pai daquela maneira? Por que contrariar suas regras simplesmente na tentativa vã de se equiparar a ele? Isso foi desleal. Decepcionado com seus filhos, o rei expulsou os dois do reino e rebaixou-os a escravos.
Apesar de terem perdido a confiança do pai, o rei não deixou em nenhum momento de amar e olhar pelos seus filhos. Afinal, o amor paterno é incondicional e se o rei fez o que fez fora para disciplinar seus filhos. Ao perderem a liberdade do reino do pai, os ex-príncipes - agora escravos - foram se estabelecer em terras distantes, ele precisou trabalhar e aprender a viver no meio inóspito das terras estrangeiras e ela ficou grávida pela primeira vez. Ao conhecerem o bem e o mal, os tormentos da ansiedade, do medo, da dor, se instauraram em suas mentes e seus corações. Quando veio, então, o segundo filho, que dariam continuidade a família. Os netos do rei eram em tudo diferentes, o mais velho era agricultor e tinha um coração sombrio e apesar de se esforçar para agradar o avô, o rei, não conseguia alcançar graça aos seus olhos, pois ele conhecia seu coração. O mais novo era pastor e tinha um coração generoso e altruísta, era o favorito do rei. Inflamado de inveja pelo seu irmão, o mais velho assassinou o mais novo para tristeza do rei.
A partir desses eventos, os povos que viviam sob o comando do rei começaram a se comportar de maneira frívola, afundando em corrupção, violência, promiscuidade e se prostrando diante do orgulho, da ganância, viraram completamente as costas para o bondoso e justo rei que lhes deu aquelas terras e permitiu que vivessem nelas. O rei olhou para suas posses e seus súditos com tristeza, pela primeira vez tudo que ele cultivou com tanto carinho e cuidado lhe trazia qualquer felicidade, ao contrário, ele agora arrependia-se de tê-los criado. Seu povo era imerecedor do que havia recebido, entretanto, dentre eles, havia uma única família justa que ainda preservava em si os valores que o rei apreciava, eles eram sua esperança então o rei decidiu que não os destruiria. Esse homem se tornou seu emissário, sua função era construir uma fortaleza que salvaria uma pequena parcela do seu povo, graças a bondade deste homem o mundo não foi totalmente aniquilado, mas o povo não quis ouvir o emissário do rei e assim, todos foram destruídos.
Após isso, por um tempo, tudo ficou bem. O povo e o rei conviviam pacificamente, mas isso não duraria muito tempo.esse novo povo, descendente do homem justo, acabou sendo capturado por um tirano que os tornou escravo e os tratava com crueldade. Ao ver o sofrimento do seu povo cativo, o rei enviou um emissário para libertá-los propiciando a eles e ao tirano grandiosos feitos em seu nome. Mas depois de libertados esse povo tornou-se rebelde, ingrato. Diante do imenso amor e compaixão do rei - que por diversas vezes precisou puni-los na intenção de ensiná-los - eles continuaram endurecendo seu coração, voltando-se contra ele e por mais emissários, embaixadores e líderes que o rei mandasse, o povo continuava surdo à sua voz, ao seu pedido de fidelidade.
Foi então que, por fim, o rei decidiu dar a prova incondicional de seu amor para com aquele povo rebelde e, para isso, enviou seu filho nascido e criado desde criança para cumprir a sua vontade. O príncipe se tornou um homem sábio e recrutou um pequeno grupo de escudeiros para ajudá-lo na missão de fazer ouvir a voz do rei, seu pai. Graças a ele, muitas pessoas se dispuseram a voltar para o rei, mas ainda assim a maior parte do povo era endurecida, cega, cruel. Como pagamento pelo amor do rei, eles mataram o príncipe cruelmente fazendo-o sofrer toda sorte de dores e humilhações e, mesmo em seus momentos finais, atormentado pela dor excruciante e sem nem ao menos parecer mais um ser humano de tão ferido, o príncipe implorou ao rei misericórdia por aqueles seres desprezíveis que o assassinaram brutalmente. A partir de então, muitos acreditaram no rei, mas como era de se esperar - o povo tende a retornar as raizes do seus erros - esse povo se tornou novamente cego, sádico, voltado para o individualismo, o egoísmo, a tirania e o consumismo sem limites, afogou-se no ódio, viraram-se contra o rei e contra os semelhantes.
O resultado? Você pode ver à sua volta hoje.
Acho que essa pequena historinha, simplificada e bem amenizada, exemplifica bem o motivo de chegarmos ao fundo do poço como chegamos hoje. Esquecemos nossos valores, esquecemos o Deus que nos amou antes mesmo de existirmos. Nós somos cultuadores do ódio, do egoísmo, da exclusão, do dinheiro, somos ainda piores que aquele povo que crucificou Cristo. Em uma semana como essa, há quem esteja festejando como se a morte de Cristo fosse motivo de celebração, quando um parente seu morre você vai comemorar num bar com seus amigos? Você coloca música alta em casa? Você simplesmente finge que não aconteceu e leva sua vida normalmente? A gente parou de se importar se tem alguém do nosso lado sofrendo, a violência, a promiscuidade, a dor se tornaram comuns, cotidianos, e gente isso não pode acontecer! O resultado que temos agora, o mundo caótico no qual vivemos é simplesmente a ausência de Deus no coração das pessoas. O homem quer se o dono de uma terra que não lhe pertence, dono de uma vida que não é dele. Acha que pode ter mais poder do quem concedeu a ele a vida medíocre e frágil que ele tem, esqueceram que somos um sopro e com um simples sopro seremos pó. Já pararam para pensar no sofrimento que o homem impõe aos seus? As pessoas na Síria que vivem atormentadas com a guerra pela sede de poder, pelo fanatismo, pela cegueira. As pessoas na Coréia do Norte que são prisioneiros na suas próprias casas, vítimas do regime militar que lhes diz o que pensar e até mesmo força-as a chorar e adorar um tirano arrogante. Aqui mesmo, no Brasil, a exploração de pessoas, a corrupção devastadora que engole o povo besta e passivo, a devastação das minorias... tudo isso se resume a uma única coisa: INSENSIBILIDADE. Nós nos tornamos apáticos, paramos de nos importar, paramos de sentir. Estamos nos tornando máquinas, deixando que defequem em nossos cérebros, esquecendo de tudo que era para ser ensinado e vivenciado, Jesus só deixou um mandamento ame ao próximo como a ti mesmo, se apenas esse mandamento fosse cumprido, se os homens realmente fossem capazes de fazer isso, tudo o mais seria cumprido porque quando você é capaz de ver a si mesmo no outro, você não provoca dor, você não causa mal, você não é egoísta e sádico, você não é cego e individualista ou mesmo ganancioso.
É semana santa, é a memória de um Deus que mandou seu filho para nos salvar da aniquilação. Um Deus que por diversas vezes tentou nos salvar do fim que nós mesmos criamos para nós. Um Deus que ainda hoje ama essa humanidade repulsiva que cobre a terra. O que estamos fazendo para aliviar a dor desse Deus que morreu na cruz? O que a gente está fazendo para validar o sofrimento de Cristo? Quando for tarde demais para responder essas perguntas, tarde demais para pedir clemência, tarde demais para gritar por socorro você vai se arrepender de não ter mudado sua conduta.
Apesar de terem perdido a confiança do pai, o rei não deixou em nenhum momento de amar e olhar pelos seus filhos. Afinal, o amor paterno é incondicional e se o rei fez o que fez fora para disciplinar seus filhos. Ao perderem a liberdade do reino do pai, os ex-príncipes - agora escravos - foram se estabelecer em terras distantes, ele precisou trabalhar e aprender a viver no meio inóspito das terras estrangeiras e ela ficou grávida pela primeira vez. Ao conhecerem o bem e o mal, os tormentos da ansiedade, do medo, da dor, se instauraram em suas mentes e seus corações. Quando veio, então, o segundo filho, que dariam continuidade a família. Os netos do rei eram em tudo diferentes, o mais velho era agricultor e tinha um coração sombrio e apesar de se esforçar para agradar o avô, o rei, não conseguia alcançar graça aos seus olhos, pois ele conhecia seu coração. O mais novo era pastor e tinha um coração generoso e altruísta, era o favorito do rei. Inflamado de inveja pelo seu irmão, o mais velho assassinou o mais novo para tristeza do rei.
A partir desses eventos, os povos que viviam sob o comando do rei começaram a se comportar de maneira frívola, afundando em corrupção, violência, promiscuidade e se prostrando diante do orgulho, da ganância, viraram completamente as costas para o bondoso e justo rei que lhes deu aquelas terras e permitiu que vivessem nelas. O rei olhou para suas posses e seus súditos com tristeza, pela primeira vez tudo que ele cultivou com tanto carinho e cuidado lhe trazia qualquer felicidade, ao contrário, ele agora arrependia-se de tê-los criado. Seu povo era imerecedor do que havia recebido, entretanto, dentre eles, havia uma única família justa que ainda preservava em si os valores que o rei apreciava, eles eram sua esperança então o rei decidiu que não os destruiria. Esse homem se tornou seu emissário, sua função era construir uma fortaleza que salvaria uma pequena parcela do seu povo, graças a bondade deste homem o mundo não foi totalmente aniquilado, mas o povo não quis ouvir o emissário do rei e assim, todos foram destruídos.
Após isso, por um tempo, tudo ficou bem. O povo e o rei conviviam pacificamente, mas isso não duraria muito tempo.esse novo povo, descendente do homem justo, acabou sendo capturado por um tirano que os tornou escravo e os tratava com crueldade. Ao ver o sofrimento do seu povo cativo, o rei enviou um emissário para libertá-los propiciando a eles e ao tirano grandiosos feitos em seu nome. Mas depois de libertados esse povo tornou-se rebelde, ingrato. Diante do imenso amor e compaixão do rei - que por diversas vezes precisou puni-los na intenção de ensiná-los - eles continuaram endurecendo seu coração, voltando-se contra ele e por mais emissários, embaixadores e líderes que o rei mandasse, o povo continuava surdo à sua voz, ao seu pedido de fidelidade.
Foi então que, por fim, o rei decidiu dar a prova incondicional de seu amor para com aquele povo rebelde e, para isso, enviou seu filho nascido e criado desde criança para cumprir a sua vontade. O príncipe se tornou um homem sábio e recrutou um pequeno grupo de escudeiros para ajudá-lo na missão de fazer ouvir a voz do rei, seu pai. Graças a ele, muitas pessoas se dispuseram a voltar para o rei, mas ainda assim a maior parte do povo era endurecida, cega, cruel. Como pagamento pelo amor do rei, eles mataram o príncipe cruelmente fazendo-o sofrer toda sorte de dores e humilhações e, mesmo em seus momentos finais, atormentado pela dor excruciante e sem nem ao menos parecer mais um ser humano de tão ferido, o príncipe implorou ao rei misericórdia por aqueles seres desprezíveis que o assassinaram brutalmente. A partir de então, muitos acreditaram no rei, mas como era de se esperar - o povo tende a retornar as raizes do seus erros - esse povo se tornou novamente cego, sádico, voltado para o individualismo, o egoísmo, a tirania e o consumismo sem limites, afogou-se no ódio, viraram-se contra o rei e contra os semelhantes.
O resultado? Você pode ver à sua volta hoje.
Acho que essa pequena historinha, simplificada e bem amenizada, exemplifica bem o motivo de chegarmos ao fundo do poço como chegamos hoje. Esquecemos nossos valores, esquecemos o Deus que nos amou antes mesmo de existirmos. Nós somos cultuadores do ódio, do egoísmo, da exclusão, do dinheiro, somos ainda piores que aquele povo que crucificou Cristo. Em uma semana como essa, há quem esteja festejando como se a morte de Cristo fosse motivo de celebração, quando um parente seu morre você vai comemorar num bar com seus amigos? Você coloca música alta em casa? Você simplesmente finge que não aconteceu e leva sua vida normalmente? A gente parou de se importar se tem alguém do nosso lado sofrendo, a violência, a promiscuidade, a dor se tornaram comuns, cotidianos, e gente isso não pode acontecer! O resultado que temos agora, o mundo caótico no qual vivemos é simplesmente a ausência de Deus no coração das pessoas. O homem quer se o dono de uma terra que não lhe pertence, dono de uma vida que não é dele. Acha que pode ter mais poder do quem concedeu a ele a vida medíocre e frágil que ele tem, esqueceram que somos um sopro e com um simples sopro seremos pó. Já pararam para pensar no sofrimento que o homem impõe aos seus? As pessoas na Síria que vivem atormentadas com a guerra pela sede de poder, pelo fanatismo, pela cegueira. As pessoas na Coréia do Norte que são prisioneiros na suas próprias casas, vítimas do regime militar que lhes diz o que pensar e até mesmo força-as a chorar e adorar um tirano arrogante. Aqui mesmo, no Brasil, a exploração de pessoas, a corrupção devastadora que engole o povo besta e passivo, a devastação das minorias... tudo isso se resume a uma única coisa: INSENSIBILIDADE. Nós nos tornamos apáticos, paramos de nos importar, paramos de sentir. Estamos nos tornando máquinas, deixando que defequem em nossos cérebros, esquecendo de tudo que era para ser ensinado e vivenciado, Jesus só deixou um mandamento ame ao próximo como a ti mesmo, se apenas esse mandamento fosse cumprido, se os homens realmente fossem capazes de fazer isso, tudo o mais seria cumprido porque quando você é capaz de ver a si mesmo no outro, você não provoca dor, você não causa mal, você não é egoísta e sádico, você não é cego e individualista ou mesmo ganancioso.
É semana santa, é a memória de um Deus que mandou seu filho para nos salvar da aniquilação. Um Deus que por diversas vezes tentou nos salvar do fim que nós mesmos criamos para nós. Um Deus que ainda hoje ama essa humanidade repulsiva que cobre a terra. O que estamos fazendo para aliviar a dor desse Deus que morreu na cruz? O que a gente está fazendo para validar o sofrimento de Cristo? Quando for tarde demais para responder essas perguntas, tarde demais para pedir clemência, tarde demais para gritar por socorro você vai se arrepender de não ter mudado sua conduta.
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