Ano: 2015
Série: Crepúsculo
Gênero: Fantasia, romance
Páginas: 391
Sinopse: Beau Swan muda-se da ensolarada Phoenix, Arizona para a chuvosa cidade de Forks, Washington, para viver com seu pai, Charlie, Segundo ele, a sua mãe (Renée) sentia-se triste por não poder acompanhar o seu novo marido (Phil Dwyer) aos jogos de beisebol, então, Beau decide mudar-se para dar mais espaço ao casal.
A chegada dele a Forks desperta imensa curiosidade em toda a gente. Esta é uma cidade calma, onde todos se conhecem e, por isso, a sua chegada era bastante aguardada. Beau depressa descobre como seria monótona e entediante a sua vida em Forks, caso Edythe Cullen, a misteriosa moça que se senta a seu lado na aula de Biologia, não lhe despertasse tanta curiosidade e servisse de fugida à sua rotina diária. No primeiro dia que ele a vê, Edythe aparenta sentir repugnância por ele, chegando mesmo a tentar mudar os seus horários para evitá-lo, uma vez que o cheiro do sangue de Beau era muito tentador para ela.
Aproveitei minha deixa de reler crepúsculo ano passado para mergulhar com mais ciência nessa releitura, uma vez que fazia muito tempo que eu havia lido a saga e já não me lembrava tão vividamente dos livros, apesar de lembrar bem da história. Tentei não ter muitas expectativas principalmente depois de ler o prefácio da Stephenie, contudo já tinha uma pré ideia do que se tratava.
A história é, basicamente, a mesma. Com exceção de Charlie e Renée que, por razões explicadas no prefácio, não mudaram, todos os demais personagens da série tiveram seus gêneros invertidos. Contudo, Stephenie não foi muito feliz na escolha dos nomes, saiu cada tupolóquio nesse livro que por um momento duvidei do bom gosto dela. Começando pela Bella, dois mil nomes com B, Ben, Bernard, Bill, Brad, Bob! Qualquer coisa era melhor que Beaufort, quer dizer, Beaufort, sério? Nem mesmo aquela desculpa do nome do avô colou comigo. Os descontos que eu dei a esse livro foram, primeiro pelo prefácio, segundo porque eu sei na pele o que é reescrever um livro inteiro em um mês e garanto a vocês, não é nada fácil.
Contudo, na minha opinião, algumas coisas não funcionaram na mudança de gênero, ou por se tornarem muito incomuns ou simplesmente porque na minha visão não casaram mesmo. Por vezes achei a conduta e a personalidade de Beau um pouco... como direi? Estranhas. E quando ela diz no prefácio que "5% das mudanças..." são mesmo 5%! Boa parte desse livro é um CTRL C - CTRL V do original, mudando apenas os nomes e os gêneros. Inicialmente as mudanças são tão sutis que basicamente não dá para perceber, outra coisa que me irritou bastante foi o desleixo na inversão, tinha horas que, ao se referir a Edythe, usava-se pronomes como "ele", "dele" entre outras coisas copiadas direto do crepúsculo sem mudar, mesma coisa para Beau que foi chamado de "ela" muitas vezes, não sei se foi erro no original também.
As coisas mudaram mais na viagem a Port Angeles, logicamente Beau não poderia ser "violentado" por homens, seria irracional, nesse ponto eu gostei muito mais da cena, ficou mais vívida e mais interessante também e é a partir daí que temos uma mudança real em Edythe. A partir desse ponto, a versão feminina de Edward Cullen ganha uma personalidade um pouco mais desprendida, mais própria, foi interessante observar isso. Muitas das coisas que ficaram levemente obscuras para mim na visão de Edward se abriram na personalidade de Edythe e eu gostei muito disso. Há também uma carga cômica muito maior nesse livro o que também me fez gostar muito mais dele, houve partes que eu ri muito! Sério. E olhe que eu sou uma pessoa muito ruim de rir. Chorar é comigo mesmo, mas é difícil me fazer rir, acreditem.
Outra coisa que me fez tirar o chapéu para essa edição foi a clara mudança de final. Sim, meus queridos, o final não é igual ao original em nada. Além da cena do estúdio de balé que ganhou uma repaginada muito boa mesmo e ficou bem mais interessante nessa edição. Muitos dos meus "e se" quando finalizei Crepúsculo foram respondidos com esse final, acompanhar esse processo foi maravilhosamente delicioso e fiquei meio ávida por um segundo livro contando o "e se" do depois. Então, se você escreveu uma fanfic desse livro me deixe saber, okay?
No geral, esse é aquele livro que divide opiniões. Mas fazendo um balanço da coisa toda, eu gostei muito dessa versão, algumas coisas, inclusive, mais do que na versão original. É preciso, creio, um pouco de paciência para perceber as nuances diferentes entre a obra original e a releitura, elas são graduais e vão crescendo conforme o livro avança. Se vale a pena ler? Se você é fã da série vale sim, se você leu crepúsculo e não gostou muito aconselho a dar uma chance a Vida e Morte, talvez sua ideia mude um pouco. Particularmente gostei muito apesar de não ter concordado com alguns aspectos. É uma releitura muito interessante. Recomendo!
Como viram, no "assistindo no momento" eu troquei Ten Miles of peach Blossons por Starry Night, Starry Sea, porque a internet simplesmente não está me deixando assistir e porque o fansub pelo qual estou baixando o drama só traduziu até onde vi quando comecei. Ou seja, não vai rolar agora, porque o dramafever está péssimo com essa nova interface. Por isso, a resenha do próximo drama sai já já, mas não será mais de Ten Miles, infelizmente. Vou ter que passar os outros dramas na frente até que o fansub termine...
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