País: Reino Unido
Gênero: Romance policial
Ano: 1902
Páginas: 290 (ed, ao lado)
Sinopse: O milionário inglês Sir Charles Baskerville é encontrado morto no pântano e um ataque cardíaco é a causa provável, mas há quem acredite que um cão-fantasma assombra a região, matando há gerações homens da família Baskerville. Sherlock Holmes e seu ajudante Watson são convocados para resolver o mistério. Escrito em 1902 por Sir Arthur Conan Doyle, o mais conhecido romance com o lendário detetive já inspirou cerca de vinte adaptações para o cinema.
Gente, as atualizações no blog podem ficar meio paradas, além de estar bem ocupada com a organização do meu PC, eu fiz uma cirurgia hoje para retirada dos temíveis "queiros" foram dois de uma vez e a cirurgia do direito foi um pouco complicada, então a recuperação é meio rígida, por isso há algumas coisas que não vou poder fazer para agilizar as postagens, como as aulas de chinês, por exemplo, uma vez que não posso ficar com a cabeça baixa muito tempo. A primeira semana é sempre a pior, medo dos pontos, de entrar qualquer coisa, de escovar, o inchaço, a dor... tudo isso é bem complicado. Por isso, peço paciência, tá? E por isso também a resenha não ficou muito longa, acabei terminando o livro meio as pressas na ansiedade da cirurgia e não consegui anotar muitas coisas, por isso fiz algo bem sucinto.
O cão dos Baskerville conta a história de uma
estranha maldição que assola essa família por causa da inescrupulosidade de
Hugo Baskerville. A culminância veio com a misteriosa morte de Charles
Baskerville — provavelmente de terror — e Sherlock Holmes se vê com um dos
casos mais difíceis de sua carreira até então. Watson é encarregado de
acompanhar Henry Baskerville, herdeiro da fortuna, até o solar onde o tio
morreu e onde ele residirá.
Enquanto Holmes permanece em Londres, as peças de um
confuso e misterioso quebra-cabeças é montada por sua mente brilhante. Um assassino
astuto, um cão infernal, a lógica no meio de uma trama com ares sobrenaturais.
Henry Baskerville se vê diante de um grande perigo com um assassinato
meticulosamente armado envolvendo um herdeiro desconhecido, uma senhorita com
identidade falsa e outra senhora com um passado complicado.
Confesso que esse livro me prendeu bem mais que Um Estudo em Vermelho, não apenas pela
complexidade do caso envolvido, mas pela forma como os acontecimentos se deram,
mesmo sabendo que Holmes encontraria uma lógica científica para tudo que
acontecera, o fato de existir mesmo
um cão, além de toda a engenhosidade com que o enredo foi programado, me deram
um delicioso deleite e belos momentos de pura tensão. Ao contrário dos livros
de Agatha, Doyle não nos dá muito espaço para “investigar” uma vez que Watson é
um narrador observador e nunca está totalmente inteirado dos planos do amigo,
ao passo que Hastings sempre está por dentro da engenhosidade de Poirot e, boa
parte das vezes, os narradores dos livros de Christie nos tornam parte da
investigação oferecendo pistas de todos os possíveis caminhos para o desfecho
mesmo quando o narrador é o próprio plot twist. Ainda assim, o método utilizado
por Holmes, a engenhosidade das tramas formadas por Doyle e a narrativa sólida
de Watson nos envolve de uma forma que apenas os clássicos são capazes.
Recomendo!
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