Autor: Arthur Conan Doyle
País: Reino Unido
Série: Sherlock Holmes
Lançamento: 1890
Sinopse: Nesta história, uma moça de nome Mary Morstan, procura pelo serviço do detetive, para desvendar o que aconteceu ao seu pai. Ele morreu dez anos antes de moça procurar o detetive. Quatro anos após a morte do pai, a moça começa a receber anualmente uma pérola de grande valor. Após seis anos recebendo essas pérolas, sem saber o motivo nem quem as mandava, a moça recebe um bilhete da mesma pessoa que lhe enviava as pérolas, marcando um encontro. Mary, Sherlock Holmes e Watson vão juntos ao encontro de Thaddeus Sholto, o remetente anônimo das pérolas, filho do falecido major Sholto, que havia sido colega do pai de Mary como guarda da prisão das Ilhas Andaman. A trama envolve um tesouro roubado de um rajá por um grupo de quatro que selam um pacto – daí o signo dos quatro. Os ladrões e assassinos são presos. Um deles, Jonathan Smith, tenta negociar o tesouro em troca da liberdade do grupo, mas Sholto lhe passa a perna e fica com o tesouro. Anos depois Jonathan busca vingança.
Como falei para vocês, estou me recuperando de uma cirurgia na boca, a primeira de duas que vou precisar fazer. Não deu para atualizar o blog esses dias porque, graças a alimentação basicamente de líquidos, eu fiquei bem mal. Passei três dias muito nauseada e tenho dormido menos de quatro horas por noite, então a coisa foi bem feia. Hoje fui tirar os pontos da primeira cirurgia e me senti um pouco melhor, por isso vim fazer a resenha de O Signo dos Quatro que tinha terminado ha alguns dias, mas não tive como escrever a resenha por indisposição mesmo.
O livro narra as aventuras de Holmes tentando desvendar o quebra-cabeças de um crime muito meticuloso envolvendo um tesouro. Quando certo dia uma jovem dama o procura para relatar o desaparecimento do seu pai, o detetive e seu fiel amigo Watson se vêem imersos em uma trama de vingança intricada e escorregadia. Seguindo as pistas da moça, os dois são levados a conhecer Thaddeus Sholto, o herdeiro de um oficial morto que está em desavença com seu irmão gêmeo, Bartholomew, por causa de parte de uma fortuna que, aparentemente, pertence por direito à senhorita Morstan. Quando vão à procura deste último encontram-no morto pelo que Holmes descobre ser veneno.
A cena do crime, apesar de aparentemente impossível, não escapa da minunciosa inspeção e detalhamento do detetive que descreve com perfeição cada passo dos envolvidos e como a arca com o tesouro havia sido roubada. O encarregado do caso é o inspetor Atherly Jones, um sujeito com ares de sabichão que pensa ter descoberto toda a trama ao enquadrar Taddeus como o assassino do irmão. Apesar de estar ciente de todos os passos dos assassinos, Holmes sabe que não será fácil capturá-los, por isso precisa ser cauteloso, ele conta com a ajuda de Tobby, um cão farejador, para buscar o rastro dos criminosos, mas acaba não os encontrando.
O mais interessante desse livro é ver Holmes seriamente frustrado, coisa que não vi nos livros dele que havia lido até então. Outra coisa bacana nas histórias de Doyle é que nós temos um background do criminoso, não como uma forma de absolver seu delito, mas de entendê-lo e acho isso muito interessante. A trama é bem fluida e tem alguma ação a mais se comparada aos dois anteriores, gostei muito.
Oi, nossa, já começo estimando melhoras pra você. Ainda lembro de quando extraí os 4 sisos, precisou ser por cirurgia, e é realmente incômodo e doloroso. Espero que tudo isso logo seja apenas uma lembrança do mesmo jeito que é pra mim. :)
ResponderExcluirAcho que nunca li nenhum livro do Sherlock. Geralmente fantasia me chama mais atenção do que qualquer outro gênero, mas fiquei curiosa para ler esse mistério.
Beijos;
Mente Hipercriativa
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igualmente, Helana! Obrigada pelos votos, hoje me sinto bem melhor!
ExcluirOlha, eu recomendo muito. São muito bons, pra quem gosta de romances policiais é um prato cheio. Obrigada pela visita!