Título de Lançamento: Journey to Agartha - The Girl Who Chase Lost Voices (PT: Viagem para Agartha - A garota que busca vozes perdidas)
Ano: 2011
Direção: Makoto Shinkai
País: Japão
Sinopse: Asuna é uma menina solitária. Ela tem o hábito de passar seus dias escutando uma música misteriosa em um rádio especial que ganhou de seu pai. Certo dia ela conhece um rapaz chamado Shun, e parte numa viagem de aventuras para entender as belezas e crueldades do mundo.
Quando vi a sinopse desse filme criei muitas expectativas, não apenas pelo fato de amar animações japonesas, mas pelo número de recomendações dele, todas as listas que apresentam as melhores animações japonesas tem ele no meio, entendi assim que ele era realmente perfeito, mas não levei em consideração que Princesa Mononoke também estava no meio das listas. Não entendam mal, não estou dizendo que o filme é uma porcaria, se você olhar as analogias é de fato muito inteligente e colocada de uma maneira que pede uma percepção aguçada para compreender, mas o desfecho da história e até mesmo alguns pontos do seu desenrolar pecam e nos deixam frustrados. A temática desse filme é a perda, algo para o qual não interessa sua nacionalidade, idade, sexo ou crença, ninguém está preparado. Ninguém é programado para dar adeus a alguém que ama, isso porque nossos sentimentos para com as pessoas são moldados a partir de egoísmo e dependência, de modo que quando elas se vão, uma parte de nós morre com elas.
No filme conhecemos Asuna, uma jovem que perdeu o pai quando era muito pequena e desde então precisou ser precoce para lidar com o trabalho da mãe em um hospital cujos turnos mal deixam as duas se verem, ela é estudiosa e dedicada, mas muito solitária, Todos os dias, depois da escola, ela vai até o topo de uma montanha e com a ajuda de um rádio improvisado e um cristal que era herança do seu pai, ela tenta ouvir uma música misteriosa que captara uma vez. Até que um dia, quando está a caminho da montanha pela linha férrea, ela se depara com um estranho monstro que está prestes a atacá-la quando um misterioso jovem aparece e a salva. Asuna percebe que ele fere o braço no processo, mas tudo que lhe diz é para que ela não volte mais à montanha.
No dia seguinte, determinada a ignorar a "ordem" ela vai atrás dele. Enquanto faz um curativo em seu braço o garoto lhe diz que seu nome é Shun e que ele vem de uma terra distante chamada Agartha. A princípio, Asuna não dá muita importância àquilo, tampouco faz a ele todas as perguntas que quer fazer, ela acredita que o encontrará no dia seguinte e antes de ir embora, Shun lhe dá um beijo na testa dizendo-lhe que aquilo é uma benção. Depois daquele dia, Asuna descobre que Shun está morto, ele havia "caído" (se jogado) da montanha e caído no rio. Sem conseguir acreditar, Asuna volta à montanha na certeza de que vai encontrá-lo, mas acaba encontrando um rapaz que, apesar de ser igualzinho a Shun, afirma que não o é. Os dois são atacados por uma espécie de organização chamada "Arcanjo" e tem de fugir, é quando o estranho rapaz diz se chamar Shin, irmão de Shun e afirma que Shun morreu.
Muito triste, Asuna não tem escolha a não ser segui-lo na fuga e os dois se embrenham pelo subsolo em passagens antigas sendo seguidos por soldados da organização. Quando Asuna descobre a verdade sobre Agartha, lá é possível trazer uma pessoa de volta dos mortos. É por isso que seu professor substituto - que revela ser um membro do Arcanjo - perseguiu-os para encontrar a entrada da estranha cidade na desesperada tentativa de reviver sua esposa. Shin deixa os dois por conta própria e volta para sua aldeia, uma vez que sua missão era recuperar o cristal que o irmão deixou na terra. Conforme vão avançando, Asuna tem em mente que quer a chance de rever Shun por quem está apaixonada, sua bondade ajuda o professor a prosseguir e eles descobrem o que se esconde por trás daquela cidade em ruínas, mas quanto mais perto está de atingir seu objetivo mais Asuna se pergunta se é certo impedir que os mortos permanecem descansando.
O filme traz muitas analogias à história da humanidade, mostra como a guerra pelo poder arruinou nossa civilização e nos trouxe ao caos que vivemos hoje, como a crueldade humana em nome do benefício próprio pode ser letal e, sobretudo, como o egoísmo é uma arma mortal. A mensagem principal do filme é "lide com a perda, pois ela é inevitável". Shin e Asuna não conseguiam lidar com a perda de Shun, mas aprenderam a chorar sua dor e deixá-la livre, pois mais importava as pessoas que estavam vivas e eram elas que mereciam atenção, as pessoas mortas têm nossa saudade e permanecem em nossa lembrança, mas são as vivas que precisam ser amadas e cuidadas. Ainda assim, achei o final decepcionante SPOILER * o professor acaba usando o corpo de Asuna para trazer a esposa de volta, mas Shin quebra o cristal pra libertar Asuna que está em algum canto do limbo com Shun, ela escolhe voltar e a esposa do professor vai embora. Aí, o filme acaba com Shin expulso de Agartha e Asuna e o professor saindo de Agartha, mas não diz nada além disso, não se sabe se vai acontecer algo entre Shin e Asuna ou o que eles vão fazer. E não diz nada sobre Shun, mesmo sabendo que ele tá morto e tals. * FIM DO SPOILER Achei muito frustrante, mas é inegável a beleza da animação e a mensagem central da história. Ainda assim, o desenrolar me frustrou.
No filme conhecemos Asuna, uma jovem que perdeu o pai quando era muito pequena e desde então precisou ser precoce para lidar com o trabalho da mãe em um hospital cujos turnos mal deixam as duas se verem, ela é estudiosa e dedicada, mas muito solitária, Todos os dias, depois da escola, ela vai até o topo de uma montanha e com a ajuda de um rádio improvisado e um cristal que era herança do seu pai, ela tenta ouvir uma música misteriosa que captara uma vez. Até que um dia, quando está a caminho da montanha pela linha férrea, ela se depara com um estranho monstro que está prestes a atacá-la quando um misterioso jovem aparece e a salva. Asuna percebe que ele fere o braço no processo, mas tudo que lhe diz é para que ela não volte mais à montanha.
No dia seguinte, determinada a ignorar a "ordem" ela vai atrás dele. Enquanto faz um curativo em seu braço o garoto lhe diz que seu nome é Shun e que ele vem de uma terra distante chamada Agartha. A princípio, Asuna não dá muita importância àquilo, tampouco faz a ele todas as perguntas que quer fazer, ela acredita que o encontrará no dia seguinte e antes de ir embora, Shun lhe dá um beijo na testa dizendo-lhe que aquilo é uma benção. Depois daquele dia, Asuna descobre que Shun está morto, ele havia "caído" (se jogado) da montanha e caído no rio. Sem conseguir acreditar, Asuna volta à montanha na certeza de que vai encontrá-lo, mas acaba encontrando um rapaz que, apesar de ser igualzinho a Shun, afirma que não o é. Os dois são atacados por uma espécie de organização chamada "Arcanjo" e tem de fugir, é quando o estranho rapaz diz se chamar Shin, irmão de Shun e afirma que Shun morreu.
Muito triste, Asuna não tem escolha a não ser segui-lo na fuga e os dois se embrenham pelo subsolo em passagens antigas sendo seguidos por soldados da organização. Quando Asuna descobre a verdade sobre Agartha, lá é possível trazer uma pessoa de volta dos mortos. É por isso que seu professor substituto - que revela ser um membro do Arcanjo - perseguiu-os para encontrar a entrada da estranha cidade na desesperada tentativa de reviver sua esposa. Shin deixa os dois por conta própria e volta para sua aldeia, uma vez que sua missão era recuperar o cristal que o irmão deixou na terra. Conforme vão avançando, Asuna tem em mente que quer a chance de rever Shun por quem está apaixonada, sua bondade ajuda o professor a prosseguir e eles descobrem o que se esconde por trás daquela cidade em ruínas, mas quanto mais perto está de atingir seu objetivo mais Asuna se pergunta se é certo impedir que os mortos permanecem descansando.
O filme traz muitas analogias à história da humanidade, mostra como a guerra pelo poder arruinou nossa civilização e nos trouxe ao caos que vivemos hoje, como a crueldade humana em nome do benefício próprio pode ser letal e, sobretudo, como o egoísmo é uma arma mortal. A mensagem principal do filme é "lide com a perda, pois ela é inevitável". Shin e Asuna não conseguiam lidar com a perda de Shun, mas aprenderam a chorar sua dor e deixá-la livre, pois mais importava as pessoas que estavam vivas e eram elas que mereciam atenção, as pessoas mortas têm nossa saudade e permanecem em nossa lembrança, mas são as vivas que precisam ser amadas e cuidadas. Ainda assim, achei o final decepcionante SPOILER * o professor acaba usando o corpo de Asuna para trazer a esposa de volta, mas Shin quebra o cristal pra libertar Asuna que está em algum canto do limbo com Shun, ela escolhe voltar e a esposa do professor vai embora. Aí, o filme acaba com Shin expulso de Agartha e Asuna e o professor saindo de Agartha, mas não diz nada além disso, não se sabe se vai acontecer algo entre Shin e Asuna ou o que eles vão fazer. E não diz nada sobre Shun, mesmo sabendo que ele tá morto e tals. * FIM DO SPOILER Achei muito frustrante, mas é inegável a beleza da animação e a mensagem central da história. Ainda assim, o desenrolar me frustrou.
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