quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Cinder - Marissa Meyer

Ano: 2012
Série: As crônicas lunares #1
País: EUA
gênero: Distopia, romance, suspense, ficção científica
Páginas: 448

Sinopse: Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica.

Cinder é um ciborgue. Apenas uma pequena parte dela é humana e, ainda que as pessoas hajam com preconceito para ela, tem o conforto de possuir Iko, sua androide amiga e o carinho de Peony, sua irmã adotiva. O pai adotivo dela morrera de letumose, uma nova praga que devasta Nova Pequim e boa parte do mundo, ou do que restou dele. Depois da quarta guerra mundial (e que Deus nos livre disso acontecer!), poucas pessoas sobreviveram, o mundo foi reconstruído em comunidades pelos poucos humanos que restaram e a tecnologia avançou em níveis inimagináveis, ao ponto de salvar vidas em alto risco transformando-as em metade máquinas com muito sucesso. Ligar terminações nervosas humanas a fios agora é possível.
O imperador está gravemente doente nos últimos estágios da Letumose, uma doença que ainda não tem cura e o principe regente, Kaito, um belo e inteligente jovem é quem está lidando com a situação do país em crise com as ameaças constantes de Levana, a cruel rainha lunar. Sabe-se que a lua foi finalmente povoada e os humanos de lá desenvolveram a habilidade da ilusão podendo manipular a mente das pessoas através dos olhos, em outras palavras, eles não são completamente humanos, chamados, pois, de lunares. Tendo a morte do pai quase como definitiva, Kai busca uma cura de todas as maneiras enquanto procura por Selene, a princesa lunar verdadeira herdeira do trono que desapareceu anos antes quando Levana destruiu sua família para ascender ao trono. E quando sua androide de confiança que pesquisava pelo paradeiro da princesa dá defeito, ele recorre a Cinder, a melhor mecânica do reino, para consertá-lo.
O encontro dos dois não poderia ser mais peculiar nem mais agradável e o príncipe fica realmente encantado pela simplicidade e sinceridade da jovem mecânica, ignorante ao fato de ela não ser humana. Tudo para os dois muda quando Peony fica doente e Adri, madrasta de Cinder, a culpa pelo fato. A menina é levada embora em quarentena para esperar a morte enquanto Cinder é dada aos cientistas do reino como cobaia, pois a madrasta sabia que os ciborgues oferecidos não sobreviviam aos testes com o vírus. Entretanto, para surpresa de todos - e da própria Cinder - ela não só sobreviveu como "aniquilou" o vírus do seu corpo em minutos.
Ela ganha então a atenção do chefe de pesquisa que começa a fazer várias perguntas, testes e pesquisas a respeito dela, única ciborgue a sobreviver ao processo. Enquanto está no palácio, Cinder e Kai se encontram diversas vezes o que só contribui para aproximar ainda mais os dois, a paixão que cresce no coração do jovem príncipe é imediata, e se amplia quando Cinder finalmente conserta Naisi, sua androide de confiança. Uma conspiração lunar é descoberta e a rainha Levana vêm a terra com a falsa missão de estabelecer um contrato de paz.
Cinder se encontra entre a chance de salvar a vida de Kai ou obter a liberdade, mas será que o preço a pagar pela verdade é o bastante para manter todos vivos?

Quando comecei a ler esse livro achei ele meio chatinho. Apenas pelo capítulo 5 ou 6 foi que eu comecei a me aproximar mais da história. A protagonista meio robô tem atitude, devo admitir, ela é direta, fala o que pensa (na maioria das vezes), mas como parece ser o mal de todas as protagonistas do mundo, ela é incapaz de dizer a verdade, acaba cometendo uma estupidez atrás da outra por conta disso e suas indecisões meio atrasadas nos causam raiva as vezes. O príncipe é daquele tipo persistente (e Chinês *U* imaginei uns 12 atores que podiam representá-lo!), mas ainda assim é suprimido pelo seu dever como imperador a tomar algumas decisões difíceis, a gente até entende. Mas seu preconceito generalizado com relação aos lunares é um pouco difícil de engolir. 
Gostei do fato de Cinder ser próxima de uma das irmãs e apesar de ser uma versão bem distante da verdadeira Cinderella, o livro tem uns momentos engraçados, tensos e mesmo que não muito surpreendentes os acontecimentos deixam você ansioso. 

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