Hey dear friends!
Eu sei que tenho aparecido pouco e realmente tenho dedicado meu tempo ao Nyah de forma exagerada, mas não consigo evitar uma vez que escrever é uma das coisas que mais amo fazer, e também pelo fato de não ter o que falar... A minha vida anda na mesma, tem piorado em algumas coisas, mas mesmo assim na mesma. Ontem eu fiz a matrícula na faculdade, que por sinal está mais cara ¬.¬' e confesso que estou meio ansiosa com esse segundo período, é o segundo degrau de uma escada com oito onde eu não sinto firmeza em nenhum dos passos. No momento uma palavra que me definiria facilmente é torpor, eu tenho me sentido muito assim, entorpecida, apática. Talvez seja a vontade oculta do meu subconsciente de se sentir assim... Na verdade queria ter a sorte dos países americanos com grandes hospitais que tem uma ala psiquiátrica, como no filme "Se enlouquecer não se apaixone", eu não me importaria em me internar lá por uma semana, só ficar longe de tudo, das pessoas daqui de fora, 'das pessoas'. Acho que estou assistindo filmes demais.
Na realidade, não sou louca como penso. Na verdade se eu fosse mesmo louca não admitiria isso. Mas de certa forma, as vezes eu desejo isso, ser louca, talvez assim eu conseguisse me conhecer melhor ou mesmo ficar mais tempo comigo... Eu não tenho certeza em que sentido isso seria bom, mas eu literalmente desejo isso em parte. Aline veio aqui em casa hoje e, quem diria, ela me pediu ajuda. Algo tolo que eu não sabia fazer (e agora sei hehehe) mesmo assim fiquei surpresa e vivi uma espécie de blecaute. Foi estranho. Não que eu sinta falta dela, talvez parte de mim até sinta, mas é a parte que normalmente eu não dou atenção, o fato é que tenho que admitir que graças a ela eu sou o que sou hoje, pelo menos na parte do tratamento psiquiátrico kkkkkkkkk.
Eu tenho me sentido bem comigo mesma, aos poucos aquela auto-rejeição que eu tenho vai desaparecendo, talvez pela necessidade que eu saiba que tenho de aprender a gostar mais de mim mesma, fiquei sabendo que é a chave mestra de muitas portas... Mas eita coisinha complicada, principalmente quando você viveu a sua vida inteira se achando o patinho feio isso na melhor das hipóteses! Mas não é nada comparado a força que voce descobre que tem quando consegue levantar, mesmo embora eu ainda esteja no chão de certa forma... Mas estou sentada e não deitada esperando uma luz mágica surgir sobre meu corpo inerte e me trazer aquela força brutal de filmes de auto ajuda, isso é meio ridículo.
O fato é que vê-la de novo me fez sentir... insensível é talvez essa palavra sirva. Aquela sensação esquisita de que a pessoa que um dia foi a mais importante na sua vida hoje é só mais alguém que você encontra no meio da rua e da licença quando a calçada ta cheia. Ela não tem nenhum significado pra você que não seja uma mera lembrança, como a cena do seu filme favorito que por mais que voce tente não sai da sua cabeça, e por alguma razão estranha, saber disso me fez bem. Sentir isso me fez bem. É como se eu aceitasse por fim que ela nunca foi melhor que eu como eu pensava, assim como Igor, Mailson, Anne ou qualquer outro, como se finalmente nós fossemos iguais, estivéssemos no mesmo patamar. Embora meu gosto musical esteja bem melhor. De fato, eu tenho percebido essas pequenas evoluções que tem feito uma diferença absurda na minha vida, mas parece que as vezes quando eu estou cada passo mais perto, algo me transporta cada passo mais longe, é meio frustrante, mas também é mais alguma coisa que eu tenho que aprender a superar.
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