Perdida... E talvez não seja assim tão ruim, afinal não existe saída quando se está no seu próprio mundo, internado no sanatório da sua mente e movido pelas loucuras do seu coração. Sou talvez demasiado inócua para deleitar um ósculo, e mesmo não sei como fazê-lo, mas tiraram-me a inocência o bastante para reconhecer a ilusão, e nem mesmo assim fora o bastante para que eu dela ficasse distante, eu ainda acredito, ainda caio, ainda sofro.
Escondo-me em um lugar desconhecido por todos, em um mundo onde todas as cores são reais e tão vibrantes, mas cada vez o mundo torna-se menor para mim, como que queira jogar-me aos cães da realidade, louca, insana sim, talvez. Na realidade a única coisa que eu nunca busquei foi fazer sentido.
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