Gênero: Romance, comédia, drama
Direção: Tarou Iwasaki
Roteiro: Shôtarô Suga
Ano: 2014
Episódios: 12
Nota: ****
Sinopse: A história gira em torno de Yuki, um garoto que quer se tornar amigo de sua colega de classe, Kaori. No entanto, ela rejeita sua amizade dizendo: “Mas… A minha memória sobre meus amigos desaparece após uma semana.”. Mesmo assim, Yuki quer tornar-se seu amigo, e assim os dois se tornam amigos novamente conforme o passar das semanas.
Eu vi o filme desse anime um tempo atrás com a minha irmã e, mesmo sabendo que tinha um anime (que estava na minha grade ha eras) não me importei. Então, decidi pôr o anime para a meta mensal de Abril e terminei-o no fim de semana que são meus dias livres. Uma das coisas que eu mais curti em relembrar essa história foi que ela mexe com um tema que tem sido muito frequente nas minhas pesquisas para a segunda edição de Um Novo Começo: a amnésia anterógrada. Para quem não sabe, essa é uma doença causada tanto por trauma craniano quanto por traumas emocionais violentos que faz com que as pessoas percam a memória passada até um determinado ponto. No caso do anime, a Kaori não só perde a memória até determinado ponto, como esse evento se repete indeterminadamente e não, nada disso é fantasia, é sim muito possível de acontecer.
A história gira em torno de Hase Yuki, um garoto que quer muito se tornar amigo de Fujimiya Kaori, a menina que não tem amigos, que não fala com ninguém e que é notável pela sua inteligência. Ele tenta se aproximar dela quando, certo dia, ela o agradece por tê-la ajudado a levar os cadernos para a sala dos professores, mas Kaori recusa seu pedido de amizade e ele fica muito triste sem entender o motivo. Conversando com seu melhor amigo Kiryu, ele é encorajado a não desistir do seu objetivo e abordar Kaori devagar para conquistar a confiança dela e assim Yuki acaba conseguindo se aproximar dela.
Contudo, ao saber o que acontece com as memórias de Kaori todas as semanas, para ajudá-la (a se lembrar dele, principalmente) ele dá a ela a ideia de fazer um diário na tentativa de que, ao lê-lo, ela se lembre dos eventos antes de sua memória ser "resetada" e assim os dois possam continuar sendo próximos. Kaori abraça a ideia e a amizade dos dois aos poucos vai se alastrando enquanto mais pessoas vão entrando no até então pequeno círculo que antes era só dos dois e aos poucos ele vê o mundo de Kaori, antes vazio e tomado pelo medo de se relacionar por causa da sua condição, encher-se de brilho e cor. Principalmente quando ela se aproxima de Saki que tem um problema semelhante ao dela.
Porém, com a chegada de Kujo à escola as coisas mudam drasticamente. A memória de Kaori é totalmente resetada e flashes do seu passado começam a retornar dolorosamente até que ela descubra o que realmente aconteceu para que suas memórias fossem bloqueadas. Agora, Hase precisará de todas as suas forças para conseguir manter uma amizade com Kaori independente dos obstáculos cada vez maiores que advém com as descobertas do seu passado.
Achei o anime muito fofo, desde os traços até o modo como as coisas se desenrolam. É um progresso relativamente lento que funciona muito bem para a coerência da trama, o traço é fofíssimo e, gente, dá uma dó quando eles choram! A abordagem da amnésia anterógrada não é feita muito nitidamente, mesmo sendo por uma causa emocional, é muito interessante ver como a nossa mente age para nos proteger. A relação de Hase e Kaori é muito fofa, fiquei meio triste que o anime não é focado em romance porque shippei muito eles. Uma das coisas mais legais é que Hase não é aquele personagem perfeito e impecável cheio de flores, ele é ciumento e isso é até fofo, um pouco possessivo também e egoísta até certo ponto o que é bom, faz a gente se identificar com ele e pensar como agiríamos no seu lugar.
Obviamente, por se tratar de um filme os acontecimentos acontecem de maneira mais rápida e com aquelas diferenças que sempre ocorrem para que a coisa fiquem dinâmicas. No filme, a personalidade das personagens foi modificada um pouco e vocês sabem que eu não curto muito quando acontece.
Hase ficou um pouco... entusiástico demais, embora o Kento Yamazaki faça um trabalho excelente para transparecer inocência e doçura. Shogo ficou uma mescla de frieza e ternura que não condizem muito com seu personagem impassível no anime. Sem contar que no anime (não falo do mangá porque não li) Hase não desenha. Trocaram os lugares deles na sala também, no anime Hase senta atrás e Kaori na frente, no filme inverteram isso.
A forma como os dois se conhecem também é diferente, assim como o curso com que alguns acontecimentos se desenrola. Alguns personagens, como Saki, foram completamente modificados no filme. A relação de Kaori com a mãe e o pai (pai esse que nem aparece no anime) foi mudada também assim como o modo como eles interferem nas relações dela. Os acontecimentos se estendem para além da escola e o uso do diário acredito ser a mudança mais brusca. No anime, Kaori escreve o diário na semana e lê às segundas para se lembrar, no filme é Yuuki que escreve o diário (tipo, como assim?).
Em alguns pontos que eu não vou comentar porque vai soar como spoiler, o filme vence o anime porque ficou um pouco mais fofo e, até mais triste em determinada cena. Ainda assim, são quase obras totalmente diferentes que, de alguma forma, se complementam. Eu gosto muito do filme, acho fofo, tem ótimas atuações do Kento e da Kawaguchi de quem conheço o trabalho e gosto muito e, numa média geral, foi bem adaptado porque apesar das mudanças muito grandes, a essência permanece muito presente não nos deixando esquecer o foco da obra.
Eu vi o filme desse anime um tempo atrás com a minha irmã e, mesmo sabendo que tinha um anime (que estava na minha grade ha eras) não me importei. Então, decidi pôr o anime para a meta mensal de Abril e terminei-o no fim de semana que são meus dias livres. Uma das coisas que eu mais curti em relembrar essa história foi que ela mexe com um tema que tem sido muito frequente nas minhas pesquisas para a segunda edição de Um Novo Começo: a amnésia anterógrada. Para quem não sabe, essa é uma doença causada tanto por trauma craniano quanto por traumas emocionais violentos que faz com que as pessoas percam a memória passada até um determinado ponto. No caso do anime, a Kaori não só perde a memória até determinado ponto, como esse evento se repete indeterminadamente e não, nada disso é fantasia, é sim muito possível de acontecer.
A história gira em torno de Hase Yuki, um garoto que quer muito se tornar amigo de Fujimiya Kaori, a menina que não tem amigos, que não fala com ninguém e que é notável pela sua inteligência. Ele tenta se aproximar dela quando, certo dia, ela o agradece por tê-la ajudado a levar os cadernos para a sala dos professores, mas Kaori recusa seu pedido de amizade e ele fica muito triste sem entender o motivo. Conversando com seu melhor amigo Kiryu, ele é encorajado a não desistir do seu objetivo e abordar Kaori devagar para conquistar a confiança dela e assim Yuki acaba conseguindo se aproximar dela.
Contudo, ao saber o que acontece com as memórias de Kaori todas as semanas, para ajudá-la (a se lembrar dele, principalmente) ele dá a ela a ideia de fazer um diário na tentativa de que, ao lê-lo, ela se lembre dos eventos antes de sua memória ser "resetada" e assim os dois possam continuar sendo próximos. Kaori abraça a ideia e a amizade dos dois aos poucos vai se alastrando enquanto mais pessoas vão entrando no até então pequeno círculo que antes era só dos dois e aos poucos ele vê o mundo de Kaori, antes vazio e tomado pelo medo de se relacionar por causa da sua condição, encher-se de brilho e cor. Principalmente quando ela se aproxima de Saki que tem um problema semelhante ao dela.
Porém, com a chegada de Kujo à escola as coisas mudam drasticamente. A memória de Kaori é totalmente resetada e flashes do seu passado começam a retornar dolorosamente até que ela descubra o que realmente aconteceu para que suas memórias fossem bloqueadas. Agora, Hase precisará de todas as suas forças para conseguir manter uma amizade com Kaori independente dos obstáculos cada vez maiores que advém com as descobertas do seu passado.
Achei o anime muito fofo, desde os traços até o modo como as coisas se desenrolam. É um progresso relativamente lento que funciona muito bem para a coerência da trama, o traço é fofíssimo e, gente, dá uma dó quando eles choram! A abordagem da amnésia anterógrada não é feita muito nitidamente, mesmo sendo por uma causa emocional, é muito interessante ver como a nossa mente age para nos proteger. A relação de Hase e Kaori é muito fofa, fiquei meio triste que o anime não é focado em romance porque shippei muito eles. Uma das coisas mais legais é que Hase não é aquele personagem perfeito e impecável cheio de flores, ele é ciumento e isso é até fofo, um pouco possessivo também e egoísta até certo ponto o que é bom, faz a gente se identificar com ele e pensar como agiríamos no seu lugar.
Adaptação Live Action
Em fevereiro do ano passado (2017), saiu o live action dessa obra, vou me limitar a contar apenas as diferenças entre ele e o anime.Obviamente, por se tratar de um filme os acontecimentos acontecem de maneira mais rápida e com aquelas diferenças que sempre ocorrem para que a coisa fiquem dinâmicas. No filme, a personalidade das personagens foi modificada um pouco e vocês sabem que eu não curto muito quando acontece.
Hase ficou um pouco... entusiástico demais, embora o Kento Yamazaki faça um trabalho excelente para transparecer inocência e doçura. Shogo ficou uma mescla de frieza e ternura que não condizem muito com seu personagem impassível no anime. Sem contar que no anime (não falo do mangá porque não li) Hase não desenha. Trocaram os lugares deles na sala também, no anime Hase senta atrás e Kaori na frente, no filme inverteram isso.
A forma como os dois se conhecem também é diferente, assim como o curso com que alguns acontecimentos se desenrola. Alguns personagens, como Saki, foram completamente modificados no filme. A relação de Kaori com a mãe e o pai (pai esse que nem aparece no anime) foi mudada também assim como o modo como eles interferem nas relações dela. Os acontecimentos se estendem para além da escola e o uso do diário acredito ser a mudança mais brusca. No anime, Kaori escreve o diário na semana e lê às segundas para se lembrar, no filme é Yuuki que escreve o diário (tipo, como assim?).
Em alguns pontos que eu não vou comentar porque vai soar como spoiler, o filme vence o anime porque ficou um pouco mais fofo e, até mais triste em determinada cena. Ainda assim, são quase obras totalmente diferentes que, de alguma forma, se complementam. Eu gosto muito do filme, acho fofo, tem ótimas atuações do Kento e da Kawaguchi de quem conheço o trabalho e gosto muito e, numa média geral, foi bem adaptado porque apesar das mudanças muito grandes, a essência permanece muito presente não nos deixando esquecer o foco da obra.
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