Série: Seleção #5
Gênero: Distopia, romance, YA
Ano: 2016
Páginas: 225 (econômica) 310 (normal)
Sinopse: Em A herdeira, o universo de A Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria Seleção. Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças… E agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil — e importante — do que esperava.
Eadlyn não é de longe a rainha que o povo de Iléa quer no trono e depois da carta de Ahren agora ela sabe disso. Com a saúde de America correndo sérios riscos, ela se vê como regente em meio a um turbilhão de acontecimentos, sendo oprimida pela partida do irmão, a responsabilidade com a Seleção e um país que a rejeita como rainha.
É quando entra em cena Marid Illéa, filho de um ex-amigo de Maxon que se oferece para ajudá-la com a opinião pública, o que Eadlyn não faz ideia são as intenções sombrias por trás da generosa oferta do aspirante a político. Enquanto tenta resolver a questão da aceitação, várias descobertas sobre os meninos da Seleção vêm à tona o que a colocam não apenas em uma boa saia justa, mas dificultam ainda mais sua escolha. Para alguém que estava decidida a ignorar completamente a voz do seu coração, a princesa se vê coroada rainha com uma bomba nas mãos: está apaixonada por uma pessoa que não faz parte da Seleção o que pode vir a parecer uma traição ao seu país e trazer ainda mais problemas para si mesma.
O alívio cômico nesse livro é muito melhor que o anterior e, apesar de Eadlyn continuar meio chata, ela está mais suportável que antes. Sendo bem sincera eu achei que os acontecimentos da história foram rápidos demais, como se ela tivesse querido colocar tudo de uma vez porque não teria outro livro depois. A relação de Erik com Eadlyn principalmente, tudo bem que foi sutil e talvez tenha sido até intencional por parte dela pra fazer a gente acreditar que ela ficaria mesmo com Kyle, mas foi tão mal desenvolvida, os momentos dos dois tinham aquela centelha, mas não dava pra sentir com firmeza nas cenas porque a Eadlyn não demonstrava isso no primeiro livro.
Outra coisa foi o tal Marid, de onde ele surgiu? Faz um tempão que eu li A Seleção, então não lembro direito quem são os Iléa ou se eles aparecem nos primeiros livros, mas sei lá, ele pareceu meio perdido no enredo, como se fosse a intenção fazer um vilão de ultima hora, mas como ele não apareceu no outro livro não pode nem ser considerado um personagem de transição. Uma coisa bacana nesse livro foi saber mais sobre Maxon e a sua relação com o pai, gostei muito dessa parte. Algumas perguntas ficaram implícitas no "depois" do final e também não gostei muito disso, creio que daria sim para ter desenvolvido a história um pouco mais, o livro ficou tão curtinho deu aquela ausência de emoção, como se tivesse faltando algo. Ainda assim, gostei mais desse que do anterior. Henri muito fofo foi um dos personagens que mais amei.
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