Tradução: Thalita Uba
páginas: 320 (físico) 476 (ebook)
Série: Contos de Fadas #2
Sinopse: Piers Yelverton, o conde de Marchant, vive em um castelo no País de Gales, onde seu temperamento irascível acaba ferindo todos os que cruzam seu caminho. Além disso, segundo as más línguas, o defeito que ele tem na perna o deixou imune aos encantos de qualquer mulher.
Mas Linnet não é qualquer mulher. É uma das moças mais adoráveis que já circularam pelos salões de Londres. Seu charme e sua inteligência já fizeram com que até mesmo um príncipe caísse a seus pés. Após ver seu nome envolvido em um escândalo da realeza, ela definitivamente precisa de um marido e, ao conhecer Piers, prevê que ele se apaixonará perdidamente em apenas duas semanas.
No entanto, Linnet não faz ideia do perigo que seu coração corre. Afinal, o homem a quem ela o está entregando talvez nunca seja capaz de corresponder a seus sentimentos. Que preço ela estará disposta a pagar para domar o coração frio e selvagem do conde? E Piers, por sua vez, será capaz de abrir mão de suas convicções mais profundas pela mulher mais maravilhosa que já conheceu?
Do mesmo modo que aconteceu com o livro Adormecida eu peguei esse livro pensando que era uma releitura de A Bela e a Fera e, no fim das contas, não é exatamente isso. A impressão que tive em boa parte dele é que era uma versão mais simples de um livro da Julia Quinn, não sei se foi a minha versão que veio ruim ou se foi a tradução que teve problemas mesmo, mas esse livro me fez passar boas raivas durante a leitura.
Bem, a história segue Linnet, uma jovem do século XIX (acho, se não for é o XVIII) que está envolvida em um escândalo social, escândalo esse que pode impedi-la de se casar para sempre. A última coisa que Linnet quer é ser como a mãe, durante todo o tempo fez o impossível para ser uma jovem recatada e andar de acordo com as "sacras" regras puritanas da sociedade, mas o problema é que ela era bonita. Bonita demais para o seu próprio bem e fora essa a razão de estar então metida nesse problema para o qual, aparentemente, não havia solução.
A mãe havia falecido anos antes, o pai era um completo "banana" verdade seja dita, nunca vi um homem tão cabeça oca feito esse pai dela, parece que ele respira porque isso não exige esforço, mas ele é daquele tipo de pessoa que enfeita o mundo e apenas. Com o escândalo, a irmã da mãe dela vem para a casa de ambos na tentativa de ver por si mesma se os fatos que circulavam eram ou não verdade e, por mais que Linnet negue veementemente, eles não dão ouvidos para ela.
É então arranjado um casamento entre Linnet e Piers, o filho de um conde. Ele tem a fama de ser cruel e frio, é chamado de monstro por todos que o conhecem por causa da sua personalidade, potencializada pelo fato de ele ter um problema insolúvel na perna e andar mancando com a ajuda de uma bengala. Linnet, contudo, não se importa com isso, àquela altura não está se importando com mais nada, contudo, ao conhecer o impiedoso conde de Marchant, ela fica presa entre a indignação e o fascínio. Piers é quase desumano, fala as coisas sem qualquer tipo de eufemismo e sem pesar o efeito de suas palavras, é mau humorado e mordaz.
Uma coisa fica bem clara entre os dois: eles nunca vão se casar. Piers deixa isso bem claro para ela, ainda que Linnet perceba que ambos são muito parecidos mesmo evocando o pior um do outro. Conforme a convivência os força a se aproximar, uma atração inevitável entre eles começa a crescer de modo avassalador e, incapaz de resistir não apenas aos encantos, mas a inteligência e caráter de Linnet, Piers se vê completamente rendido ao desejo de possuí-la e mantê-la junto a si para sempre, desejo esse que o apavora.
Paralelamente, o drama familiar da familia do conde se desenvolve lentamente, os desafios de uma relação que parece fadada ao fracasso crescem conforme o destino insiste em aproximar irremediavelmente Piers e Linnet, se unem ao conflito do coração do conde que teme destruir a vida daquela que ama inegavelmente, portanto, ela terá que ter o pulso firme se quiser levar adiante o amor que sente pelo conde e ter a chance do felizes para sempre.
O livro no geral é bonzinho, há sim poucas referências à Bela e a Fera, mas são bem poucas mesmo, eu diria que é um romance histórico como qualquer outro. Inclusive, no final, tem uma nota da autora em que a mesma diz ter se inspirado em Dr. House para escrever e não no conto original. Meu ebook veio com uma tradução horrível para dizer o mínimo, não tenho certeza, contudo, se realmente foi a tradução do livro ou foi erro da autora mesmo. Coisas do tipo:
Recordou ele a você próprio - no lugar de recordou ele a si próprio
Aqui até você casares - no lugar de até tu casares.
Estás você - estás tu
Mais uma vez prometeu a você própria - mesma coisa do primeiro, o você no lugar do pronome oblíquo si.
Brilhe - no lugar de brilho e isso foi mais de uma vez.
Você não vais - outra vez o você no lugar do tu.
Isso no livro todo. Foi bem irritante. A impressão que dá é que a autora ou a tradutora não sabe usar os pronomes. Em certos pontos a história dá umas reviravoltas que eu achei bem legais, ainda assim não foi suficiente para me despertar um desejo por mais páginas. Gostei dos conflitos familiares e da realidade crua e nada pomposa da idade média e da nobreza, ainda assim os personagens não foram de nenhum modo marcantes pra mim.
Bem, a história segue Linnet, uma jovem do século XIX (acho, se não for é o XVIII) que está envolvida em um escândalo social, escândalo esse que pode impedi-la de se casar para sempre. A última coisa que Linnet quer é ser como a mãe, durante todo o tempo fez o impossível para ser uma jovem recatada e andar de acordo com as "sacras" regras puritanas da sociedade, mas o problema é que ela era bonita. Bonita demais para o seu próprio bem e fora essa a razão de estar então metida nesse problema para o qual, aparentemente, não havia solução.
A mãe havia falecido anos antes, o pai era um completo "banana" verdade seja dita, nunca vi um homem tão cabeça oca feito esse pai dela, parece que ele respira porque isso não exige esforço, mas ele é daquele tipo de pessoa que enfeita o mundo e apenas. Com o escândalo, a irmã da mãe dela vem para a casa de ambos na tentativa de ver por si mesma se os fatos que circulavam eram ou não verdade e, por mais que Linnet negue veementemente, eles não dão ouvidos para ela.
É então arranjado um casamento entre Linnet e Piers, o filho de um conde. Ele tem a fama de ser cruel e frio, é chamado de monstro por todos que o conhecem por causa da sua personalidade, potencializada pelo fato de ele ter um problema insolúvel na perna e andar mancando com a ajuda de uma bengala. Linnet, contudo, não se importa com isso, àquela altura não está se importando com mais nada, contudo, ao conhecer o impiedoso conde de Marchant, ela fica presa entre a indignação e o fascínio. Piers é quase desumano, fala as coisas sem qualquer tipo de eufemismo e sem pesar o efeito de suas palavras, é mau humorado e mordaz.
Uma coisa fica bem clara entre os dois: eles nunca vão se casar. Piers deixa isso bem claro para ela, ainda que Linnet perceba que ambos são muito parecidos mesmo evocando o pior um do outro. Conforme a convivência os força a se aproximar, uma atração inevitável entre eles começa a crescer de modo avassalador e, incapaz de resistir não apenas aos encantos, mas a inteligência e caráter de Linnet, Piers se vê completamente rendido ao desejo de possuí-la e mantê-la junto a si para sempre, desejo esse que o apavora.
Paralelamente, o drama familiar da familia do conde se desenvolve lentamente, os desafios de uma relação que parece fadada ao fracasso crescem conforme o destino insiste em aproximar irremediavelmente Piers e Linnet, se unem ao conflito do coração do conde que teme destruir a vida daquela que ama inegavelmente, portanto, ela terá que ter o pulso firme se quiser levar adiante o amor que sente pelo conde e ter a chance do felizes para sempre.
O livro no geral é bonzinho, há sim poucas referências à Bela e a Fera, mas são bem poucas mesmo, eu diria que é um romance histórico como qualquer outro. Inclusive, no final, tem uma nota da autora em que a mesma diz ter se inspirado em Dr. House para escrever e não no conto original. Meu ebook veio com uma tradução horrível para dizer o mínimo, não tenho certeza, contudo, se realmente foi a tradução do livro ou foi erro da autora mesmo. Coisas do tipo:
Recordou ele a você próprio - no lugar de recordou ele a si próprio
Aqui até você casares - no lugar de até tu casares.
Estás você - estás tu
Mais uma vez prometeu a você própria - mesma coisa do primeiro, o você no lugar do pronome oblíquo si.
Brilhe - no lugar de brilho e isso foi mais de uma vez.
Você não vais - outra vez o você no lugar do tu.
Isso no livro todo. Foi bem irritante. A impressão que dá é que a autora ou a tradutora não sabe usar os pronomes. Em certos pontos a história dá umas reviravoltas que eu achei bem legais, ainda assim não foi suficiente para me despertar um desejo por mais páginas. Gostei dos conflitos familiares e da realidade crua e nada pomposa da idade média e da nobreza, ainda assim os personagens não foram de nenhum modo marcantes pra mim.
Essa não é a tradução oficial. Vc pegou a versão de português de Portugal. Finalmente decidi ler a série, mas peguei a mesma versão que vc e acabei abandonando. Quando conseguir e-book lançando pela Arqueiro, continuo.
ResponderExcluirNão sabia disso. Uma pena. Obrigada pelo esclarecimento! Grande abraço!
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