segunda-feira, 29 de julho de 2013

Seven Keys and Nine Doors / Ghost Whisper

Então pessoas, to aqui pra apresentar para vocês os dois últimos títulos da listinha. Seven Keys and Nine Doors não tem capa ainda. Eu fiz essa para esse projeto ainda em revisão que é o Ghost Whisper. Mas vamos para a ordem das coisas.
Seven Keys and Nine Doors ( Sete chaves e Nove Portas) é um romance com nuances autobiográficas, conta a história de Kristen (nome provisório) uma garota comum de uma cidade de interior que não se adapta a realidade que a cerca e é de certa forma criticada e condenada por isso. Ao longo de sua jornada - da qual não escrevi nem a metade - ela vai descobrindo coisas com os próprios erros, aprende a lidar com as perdas e descobre que seus fantasmas muitas vezes são bem menores do que sua mente projeta. Há literalmente muito meu nesse livro, talvez por isso ele esteja tão quieto no momento, quando você fala de você, mesmo que imparcialmente e metendo ficção para que a coisa não fique "pesada" é muito complicado, porque você tem que lembrar de coisas que quer esquecer... E isso é f****. O projeto é bem diferente de tudo que já criei, segue a linha que eu batizei de Soundtrack. O nome de cada capítulo vem com uma música que marcou aquela fase de Kristen e que fala explicita ou implicitamente dos sentimentos dela. Seque trecho:
[...] Com o passar do tempo você aprende que cada escolha sua gera uma consequência, que cada palavra surte um efeito e que o que você fala não é consequentemente o que a outra pessoa entende.
            Eu sempre tive a minha própria forma de ver a vida, de encarar as situações, de agir diante do mundo, o problema é que a maior parte do tempo essa forma de pensar fora distorcida, a minha vida não era preto e branco ou cinza como eu costumava enxergar a maior parte do tempo, o que aconteceu? Há um milhão de coisas que eu poderia apontar, mas talvez nenhuma consiga justificar tudo que eu já fiz, tudo que eu já passei e o que me fez ser o que sou hoje.
            Aprendi ao longo do percurso que lágrimas enganam, manipulam que sorrisos sempre escondem algo por trás, e que,as maneiras como as pessoas te enxergam, é diretamente proporcional a maneira como você age e não a sua aparência, desisti de tentar entender e passei apenas a aceitar ou rejeitar determinadas coisas, mas esse foi um caminho difícil, longo. Quando você não quer crescer dificulta muita coisa, quando você está cego e se recusa a enxergar piora ainda mais. Leva tempo para aprender que as pessoas machucam, erram, mas que nem por isso deixam de amar.[...]
Em julho de 2011, eu criei Ghost Whisper, uma tentativa, na minha opinião, muito falha de um terror. Foi a primeira vez que eu me arrisquei mudar de gênero, sair do romance e entrar em algo novo, um universo sem beijos e caras fofos. Algo sangrento, sombrio, até misterioso. Mas o resultado não saiu bem ao que eu esperava, não é algo que eu planeje levar para o Nyah, mas certamente é uma história que eu vou sim trabalhar em cima para que melhore pelo menos um pouco rsrrs. Ghost Whisper ou Sussurro Fantasma, conta a história de Jessie, uma garota que se muda com os pais para uma antiga propriedade da família que está sob contrato e eles tem de viver um ano na propriedade para poder apoderar-se dela e vender. Quando estranhos acontecimentos passam a ocorrer na velha mansão, Jessie acaba tendo em suas mãos um passado sombrio para desvendar onde ódio, intriga e violência brutal podem trazer o passado à tona e tirar a vida das pessoas que ela ama. Foi meio que uma mistura de terror, suspense com uma pitada de comédia, eu tentei fazer da Jessie uma garota meio sarcastica e tentar colocar humor nisso, mas creio que falhei. De qualquer forma, segue trechinho :D
[...]Olhando a última e única janela de cima, onde provavelmente seria o sótão, Jessie pensou ter visto um rosto observando-os, apertou os olhos para tentar ver melhor, mas já havia sumido. Decidiu ignorar aquilo, olhou para os pais que pareciam aparentemente animados com a ideia e revirou os olhos soltando uma lufada de ar. Alisson olhou a filha um tanto irritada e repreendeu-a:
- Jessica, pode pelo menos guardar a sua raiva só pra você?
- Seria uma ideia interessante, talvez em Louisiana! Porque não posso ficar com a tia May?
- Porque seu pai e eu somos a sua família e não se separa a família. Sabe a história incrível que esta casa tem?
- Ela podia ser incrível na sua época mamãe, na minha é só uma casa velha caindo aos pedaços sem a mínima graça!
- Então jovenzinha "moderna", melhor se acostumar porque esta casa "velha e caindo aos pedaços sem a mínima graça" é sua nova casa por um ano inteiro!
- Nem consigo acreditar! - Ela falou sarcasticamente virando-se para o carro e observando a enorme estrada de terra que levava à cidade. - Ta mais pra inferno. Ou no meu caso... Prisão! - Suspirou. [...]
Esse livro tem umas influencias de Os Mensageiros e sobrenatural. Pouca coisa.
Bom faadinhas, é isso. Espero que vocês tenham curtido, obrigada pela força sempre. E até mais!

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