segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Rap Monster Mixtape

Oi, galerinha!

Vocês sabem que eu curto muito o BTS, não é? Assim como muitas outras bandas de Kpop, meu bias do BTS é o Suga e fiquei muito animada com o August D, um album verdadeiramente irreverente que mostra muito da personalidade inteligente e "explosiva" do nosso Yoongi. Não obstante, hoje vi na página da ARMY'S BR (Fãs) no facebook que o Rap Monster está com um mini álbum solo, eu esperava que o Jin lançasse um porque ele realmente manda muito bem nos solos. Eu não vou dizer que vivo procurando tudo que eles fazem vinte e quatro horas, não fico, tenho outras atividades além de ficar no pé das bandas que curto, gosto da música e curto a música, ponto. O grande mas desse post está nas letras das músicas do RM, uma coisa é você ser fã de determinada banda e outra é passar a mão na cabeça deles achando os erros lindos e aplaudindo de pé tudo que eles fazem, mesmo que contradigam as coisas que você acredita. Li a algum tempo sobre as letras do BTS serem sexistas, eles estavam respondendo um processo sobre isso e o RM havia de fato concordado com isso, mas não são todas as letras deles que são sexistas, de fato, há algumas letras realmente irreverentes como No More Dream que eu gosto muito, principalmente a versão japonesa, e o Rap Monster veio com uma letra muito bacana (palavrões a parte) em DO YOU:

"Porque dói, é a juventude"
Esse tipo de definição é o maior problema
Na vida de um estilo é uma armadilha, assim como a música
Porque você se torna um idiota já que você está preso a isso
Foda-se. Você sempre será único
Mesmo que você não seja perfeito, é edição limitada, vamos lá
De qualquer forma que alguém te queira,
apenas seja você

Você você você você
(Faça a porra que você quiser)
Você você você você
(Faça a porra que você quiser)
Você você você você
(Faça a porra que você quiser)
Você você você você
Que porra você quer?

Quase poderia dizer que o SUGA escreveu isso (rsrsrs) é bem a cara dele. O problema está em outras letras do Mixtape que, na minha opinião são sexistas e ofensivas de certo modo, coisas como 50 Cent costuma fazer ("Vou dar um tiro na bunda da sua mãe"), acredito que o BTS vai além desses estereótipos do rap americanizado, não precisa tratar a mulher como um objeto sexual "não pensante" porque isso é uma droga, rap pode ser irreverente sim, mas também pode ir muito além desse pensamento sexista repetitivo dos rapers americanos que só falam de sexo e usam um palavrão a cada duas rimas. Essas foram as imagens divulgadas no grupo do facebook de duas músicas do RM:

Eu fiquei tipo: sério isso? Essa Expensive Girl deve ter tido a intenção de ser uma música para "flertar" seduzir ou coisa do tipo, mas de boas, achei muito desnecessário. Sei lá, acho que a música pode ser irreverente sem apelar, SUGA está aí pra provar isso. O fato de você ser fã de um raper americano não implica repetir os erros deles. Música é mais que uma batida legal que faz você querer se mexer, se a letra for uma droga não vale a pena. Acerta em uma e peca em outras, faz parte, mas não sou obrigada a aprovar isso. Nem a ouvir. Mas essa é a minha opinião, não estou desmerecendo o trabalho do RM, ele é um excelente rapper! A Mixtape tá bem bacana, excetuando algumas letras como essas.

sábado, 29 de outubro de 2016

Prontos para o NaNoWriMo?


Como o ano está passando rápido, não é? Já estamos basicamente em Novembro e, com este mês, vem o National Novel Writing Moth ou Mês Nacional de Escrever Novela. Ano passado, pela primeira vez, eu consegui vencer com 51.000 palavras! E fiquei muito orgulhosa de mim mesma, pois havia participado em 2013 e 2014 e não tinha conseguido, por falta de planejamento mesmo. Então, vim aqui para fazer esse convite para vocês que amam escrever como eu e dar umas diquinhas para se preparar nessa reta final antes do desafio.
Vamos começar com o calendário, todo ano o NaNoWriMo divulga um calendário e a temática do ano, a desse ano foi espaço, achei bem legal, vou disponibilizar o calendário oficial e o calendário em português que a Patrícia Rio fez com a temática do ano. Esse calendário ajuda você a manter o controle das palavras diárias e acompanhar de perto o seu progresso, lembrando que o objetivo do NaNoWriMo é estabelecer a disciplina do autor, acostumar você a escrever todos os dias uma quantidade X de palavras.
Esse foi o calendário da Patrícia, você pode baixá-lo no tamanho original NESTE LINK

Esse é o calendário original em Inglês clique na imagem para salvar

É o momento de juntar suas ferramentas, dormir o máximo que puder e checar os últimos detalhes do planejamento. E já pode entrar no site para anunciar sua história! http://nanowrimo.org/ na tag escrita aqui no blog eu fiz um post com programas que ajudam a organizar sua história, eu decidi fazer um teste com o ywriter para o nano desse ano. Em 2015 eu venci o nano com Romeo, esse ano, a história que escolhi para participar do desafio foi meu novo livro de terror:
É importante ter tudo pronto e estar disposto a exercitar sua disciplina, muita gente participou do nano comigo ano passado e não saiu do lugar. São 1667 palavras por dia, gente, dá pra escrever na volta do trabalho, no intervalo do almoço, no lanche da tarde, no lugar de checar as redes sociais! Não tem desculpa. Vale frisar que quem quer ser escritor precisa muito mais que "inspiração" e ideias, tem que ter disciplina, dedicação e prática! Muita prática! Então, reveja suas personagens, o enredo que você preparou, a seleção de capítulos e respire fundo. 
Que comecem os jogos!

[Chinês] Você já comeu hoje?

Oi, gente!

Desculpem não ter postado as curiosidades do Chinês ontem, eu andei tendo uma semana bem difícil... não que ela vá melhorar agora, afinal, estamos às vésperas do NaNoWriMo! Eu estou com compromissos marcados até segunda, porque o mês do evento eu vou me concentrar ao máximo, então, há a possibilidade de as postagens ficarem um pouco reduzidas. Mas vamos ao que interessa.

Você já comeu hoje?

Como os chineses cumprimentam uns aos outros? Na verdade não é tão simplesmente como dar um simples "oi", você pode ter pensamento em 你好, mas esta saudação soa um pouco formal, pois é quase sempre utilizada com alguém desconhecido.
Um vizinho mais antigo pode cumprimentá-lo pela manhã usando a expressão 你吃了吗? (Nǐ chī le ma?) que significa literalmente "você já comeu?". Para os estudantes e jovens adultos, não há nenhuma expressão de uso cotidiano equivalente para "oi/tudo bem?" pode-se dizer que o povo Chinês nunca pergunta 你好吗?
Em vez disso, amigos muitas vezes cumprimentam uns aos outros com um simples 嘿 (Hēi) (Uma transliteração de hey) seguido do nome da pessoa, como 嘿 André! Também são comuns as expressões 早上好 (Zǎo shang hǎo) bom dia e 晚上好 (Wǎn shàng hǎo) boa noite, dependendo da hora do dia.

Legal, né? Agora já sabe como cumprimentar seus amigos! Ainda tem um monte de curiosidades pra trazer, pode esperar!

再见!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O Livro de Cam - Lauren Kate

Título Original: Unforgiven
Série: Fallen #5
Ano: 2016
Páginas: 308

Sinopse: Cam sabe o que é tormento. Ele viveu mais no Inferno que qualquer anjo jamais deveria. Seu mais recente martírio se chama ensino médio. E o belo anjo está ciente da ironia nisso tudo. Mas após a escolha de Luce e Daniel, Cam não pode deixar de sentir que chegou a hora de também se render a única coisa que o leva mais alto que as próprias asas: o amor.
Assim, Cam sela um pacto com o diabo... Para tentar libertar das garras de Lúcifer a única alma que já amou: a mortal Lilith. A garota habita um purgatório particular em sua existência nos círculos do Inferno. Cada um escolhido e arquitetado com esmero pelo demônio. Tudo por causa de Cam… e seus pecados. No mais recente, ela é a pária da Escola Preparatória Trumbull. Nenhum amigo, nenhuma esperança.
Mas, se em quinze dias Cam reconquistar Lilith, ela será libertada. E ambos poderão viver o amor que um dia o anjo renegou. Caso ele fracasse, há um lugar de destaque o guardando além da Muralha das Trevas. O livro de Cam é mais um emocionante capítulo na saga de Fallen, que em breve chega aos cinemas pelos estúdios Disney. Uma história envolvente repleta de mitologia, romance e suspense — em Fallen o amor nunca morre.

ATENÇÃO, SE VOCÊ NÃO LEU OS DEMAIS LIVROS DA SÉRIE, ESTA RESENHA PODERÁ CONTER SPOILER DOS LIVROS ANTERIORES.

Não havia dúvidas que assim como os demais livros da série Fallen, Lauren Kate seria arrasadora neste. Após Luce e Daniel terem abdicado da sua angelicalidade para viverem uma vida mortal, parece que as portas das oportunidades se abriram para todos os anjos, mesmo um quase demônio como Cam. Agora, Luce e Daniel haviam morrido e, mesmo que sua história de amor fosse aparentemente um modelo para todos que acompanharam sua trajetória través dos tempos, mas não para Cam, que acreditava que o amor era moldado de acordo com cada um e não algo restrito a Luce e Daniel. Agora, sem mais o que fazer, ele até mesmo sentia falta da atração que os amantes lhe traziam cada vez que Lucinda voltava a vida, mas estava disposto a cuidar dos seus próprios assuntos, talvez, fosse a hora de ir atrás do seu próprio amor perdido: Lilith. Ele imaginava que ela já estaria morta, era impossível que ainda vivesse mil anos depois, ao contrário de Luce, que era um Arcanjo Celestial, Lilith era uma mortal, procurou por informações de sua alma no paraíso e qual não foi seu choque ao descobrir que a alma de sua amada estava com Lúcifer, no inferno.
Desesperado para libertar a garota do seu coração e descobrir o que realmente acontecera para que Lilith acabasse no inferno, Cam acaba entrando em um acordo com Lúcifer que lhe dá 15 dias para transformar o profundo ódio que Lilith nutre por ele em amor, assim como Luce, ela não sabe quem ele é e não lembra de nada do seu passado, vivendo em um mundo minunciosamente arquitetado pelo diabo, ela é uma artista pobre, que vive uma visa miserável em uma cidade onde todos a odeiam. Lilith não tem amor próprio ou qualquer felicidade em sua vida. Até conhecer Cam. Mas há algo nele que a irrita profundamente, que a obriga a rechaçá-lo. Enquanto seu tempo passa, ele se esforça para trazer luz à sua vida, se propõe a montar uma banda com ela, pois sabe que tudo que Lilith mais ama é música, mesmo com a indiferença e a raiva que ela sempre lhe demonstra ele corre incansável contra o tempo para que ela tenha uma vida melhor, amigos, autoconfiança até meso a saúde de seu irmão. Enquanto transforma a vida de Lilith, Cam transforma a si mesmo, suas asas douradas começam a embranquecer, mas é claro que o diabo não vai deixar que ele vença tão facilmente, seus jogos doentios começam a pôr Lilith contra ele, sabota todos os avanços que Cam consegue e sempre que a menina está próxima de amá-lo, Lúcifer põe tudo a perder.
Nos 42 do segundo tempo, Cam se pergunta se ainda consegue lutar, se vai conseguir salvar Lilith das mãos de satã, mas de uma coisa está certo, mesmo que precise perdê-la, ele vai libertá-la de Lúcifer ainda que precise ficar no lugar dela.
O livro foi uma mistura de Tormenta e Paixão, Lilith muitas vezes conseguia ser mais chatinha de Luce, mas o livro é escrito de uma maneira tão Lauren Kate que você não consegue largar nem que queira. Descobrir essa parte do passado de Cam, a forma como ele ama e até mesmo similaridades entre ele e Daniel foi muito interessante. Simplesmente amei esse capítulo de Fallen. Rever Ariane e Roland também foi ótimo! Vale muito a pena.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

BOYFRIEND 「Jackpot」


Os meninos lindos do Boyfriend, banda na qual eu ando muito viciada, lançaram um novo music video japonês di-vi-no! Jackpot traz a promessa de um novo álbum que vai mostrar o lado mais maduro dos meninos, mais sensual e a música é cheia de uma energia vibrante e que gruda na cabeça. O lançamento está previsto para 2 de novembro, então roerei minhas unhas até lá e verei esse vídeo mais doze mil vezes! Afinal, o Jeongmin (se não me engano >_<) sem camisa não é todo dia! O visu novo deles tá demais também, DongHyun provando que eles ficam lindos platinados <3 morrida!
Só vejam e amem!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

[Chinês] Substantivo 1 + 和 + Substantivo 2

(Hé) em chinês significa e. É importante notar que é usado para ligar substantivos ou pronomes, o mesmo não admite ligações entre verbos ou orações. 
OBS.: Em chinês mandarim é possível realizar uma breve pausa com o auxílio de uma vírgula em vez de 和, a vírgula deve ser usada para citar mais de dois substantivos, sendo que a partícula 和 assim como em português, deve ser inserida na oração antes do último substantivo.

Exemplos:

猫,狗 鸟。
Māo, gǒu niǎo.
Gato, cachorro e pássaro.

蔬菜 面包。
Shūcài miànbāo.
Vegetais e pão.

他 吃 面包 蔬菜  。
Tā chī miànbāo shūcài .
Ele come pão e vegetais.

Palavras Novas:

猪肉 (Zhūròu) - carne de porco (suína)
牛肉 (niuròu) - carne de gado (bovina)
面包(miànbāo) - pão
蔬菜 (Shūcài) - vegetais
吃 (chī) - comer
和 (Hé) - e


禾 grande parte dos caracteres compostos por este radical estão associados ao trigo ou atividades agricolas.


Então, gostaram da aula de hoje? Lembrando que na sexta eu volto com mais tópicos sobre a língua. Revisem sempre e pratiquem 好吗?

再见!

Sangue e Chocolate - Annette Curtis Klause Livro e Filme

Título Original: Blood and Chocolate
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Romance, fantasia, terror

Sinopse: Vivian Gandillon aprecia a mudança, a dor doce e poderosa que a transforma de garota à lobo. Com dezesseis anos, ela é bonita e forte, e todos os jovens lobos estão aos seus pés. Mas Vivian ainda está de luto pela morte de seu pai; seu grupo continua sem um líder e em desordem, e ela se sente perdida nos subúrbios de Maryland. Ela deseja uma vida normal. Mas o que é normal para um lobo que precisa a todo custo esconder a sua identidade dos humanos? 
Vivian ganha a vida trabalhando numa loja de chocolates e acaba se apaixonando por um humano, bom e gentil, um alívio bem vindo para ela. Ele é fascinado por magia, e Vivian deseja se revelar para ele. No entanto, a lealdade de Vivian é colocada à prova quando um assassinato brutal ameaça expor o grupo. Movendo-se entre dois mundos, ela não parece pertencer a nenhum dos dois. O que ela é realmente? Humana ou Besta? O que tem o gosto mais doce? Sangue ou Chocolate?

Eu tinha visto a adaptação desse filme bem antes de sequer saber que era um livro. Uma amiga me indicou o livro dizendo que era melhor que o filme e acabei lendo em ebook depois que a Noiva Fantasma me acostumou com eles. Ando variando entre ebook e físico, já que não ando podendo comprar livros. Bem, a história gira em torno de Vivian, uma adolescente de dezesseis anos que esconde de todos que é uma loup garou, apesar de ser estonteante - e saber muito bem disso - ela não consegue se enturmar, como se todos na escola tivessem medo dela. Desde que o pai dela morreu em um horrível incêndio na pousada que moravam em West Virgínia, sua mãe, Esmé, seu tio Ruby e ela, junto a todo o bando, se mudaram para Maryland. A mãe transformou-se em uma casca de devassidão e indiferença deixando Vivian quase isolada da sua vida, na tentativa frustrada de afastar a lembrança do pai da sua vida. Tudo com que a menina lobo podia contar eram os cinco, cujas vidas ela se esforçou em salvar depois do incidente em Virgínia que levou um deles, Axel, à morte. Agora, seu bando estava dividido e sem um líder, para ela era doloroso vê-los perdido daquela forma, sobrevivendo entre os humanos sem realmente se importar uns com os outros. Isso até ela conhecer Aiden, ele havia escrito um poema sobre lobisomens que casou perfeitamente com um desenho que ela havia feito e foi publicado no jornal da escola, ao que parecia aquele menino humano era diferente de tudo que ela já vira e não parecia nem um pouco intimidado com a presença dela, o que era bom. Em breve, a Ordália aconteceria, os machos se enfrentariam para escolher um novo líder e muito provavelmente eles sairiam da cidade, o que era bom e não impediria ela de flertar um pouco com o garoto humano. Mas quanto mais se envolve com Aiden e seu mundo "normal", ela se sente perigosamente atraída por ele e mais desconfortável consigo mesma, apesar de aparentemente o garoto entendê-la por também ser diferente, ela não está certa de que ele seria capaz de aceitar seu segredo, capaz de compreender o que se esconde atrás dos seus olhos. Enquanto ele não descobre, Vivian se sente parte de um círculo de amigos, se sente normal em meio a outras pessoas e mesmo que uma das amigas de Aiden, Kelly, a odeie por estar apaixonada por ele, ela não liga, aprecia ainda mais a adoração que ele tem diante de sua beleza e a inveja que isso causa na sua rival. Mas está ciente do perigo, ciente de que os cinco estão em seu encalço e, ainda mais, Gabriel, o mais forte candidato a ser o próximo líder do bando. Vivian está desafiando as regras ao sair com Aiden, mas sabe que já está muito apaixonada para voltar atrás, ela quer contar a ele seu segredo, quer confiar a ele seu coração e sente confiança o bastante para revelar quem ele é, mas as coisas não saem exatamente como ela imaginou e agora pessoas estão morrendo na cidade dilaceradas por algum animal, Vivian não se lembra de nada que aconteceu, ela pode ter matado aquelas pessoas? Por duas vezes se transformou e acordou com o gosto de sangue na boca, nua em seu quarto. Teria sido capaz de colocar seu bando em risco? Na Ordália, ela lutara com Astrid para salvar a vida de sua mãe e, sem querer, acabou se tornando a eleita de Gabriel, vencedor e novo líder do bando, agora ela era prometida dele e tudo estava de cabeça para baixo. Encurralada no meio do seu destino entre a morte e a verdade, Vivian precisa fazer a escolha que decidirá a segurança de todos que ela ama e revelará sua verdadeira natureza.
Tirando que o meu ebook estava irritantemente desalinhado e com erros horríveis, o livro é bem bacana, Vivian foge totalmente do estereótipo de mocinha em perigo, ela é bonita e sabe disso, usa isso ao seu favor, é forte e segura de si tem uma personalidade forte e é determinada. Há mesclas de sensualidade e brutalidades mesclando uma história cheia da mitologia dos lobisomens e é costurada de uma maneira que nos envolve na busca da verdade por trás dos acontecimentos. É muito diferente da sua adaptação lançada em 2007.

Direção:  Katja von Garnier
Roteiro:  Ehren Kruger, Christopher Landon
Ano: 2007
Elenco: Agnes Bruckner
Hugh Dancy
Olivier Martinez
Bryan Dick

Sinopse: Vivian é uma jovem lobisomem descendente de uma linhagem de líderes, que se apaixona por um humano ameaçando a identidade e os segredos do seu povo para sempre. Agora, ela deverá cumprir uma profecia para proteger sua espécie ou enfrentar a ira daqueles que carregam nas veias seu próprio sangue.muito interessante e intrigante e acaba apesar de ser um filme "adolescente" se tornando e alcançando expectativas.

Bem como aconteceu com os livros do Nicholas Sparks, há a versão do livro que não tem nada a ver com a versão do filme. As divergências entre ambos são tão grandes que chega a ser errado dizer que o filme é uma adaptação do livro. Começando pela localidade, o filme se passa na Romênia e não em Maryland, Vivian é mostrada como uma jovem de 19 anos e não 16. O filme não se passa em um colégio como no livro, e basicamente toda a história do livro é desconstruída. No livro, Aiden é um garoto da idade de Vivian fascinado por ocultismo e que se veste com roupas estranhas dos anos 60. Ele mora com os pais e frequenta a mesma escola que Vivian, gosta de escrever e acredita em Magia. No filme é um desenhista que fugiu de casa aos 17 anos depois de brigar com o pai. Gabriel no livro é um jovem de 24 anos disputado entre Esmé, a mãe de Vivian e Astrid, no filme é um homem de quase 40 já lider do bando e pai de um filho desordeiro que se acha o herdeiro do trono. Ele é obcecado por Vivian o que no livro não acontece imediatamente. A Ordália foi trocada por uma competição mensal de "caça ao humano" que no livro é proibida. Astrid não é tia de Vivian no livro e ela é amiga dos 5 o que no filme não acontece, eles agem como grupos a parte . Rafe não é primo dela e no filme fizeram como se Esme tivesse morrido o que no livro não acontece. Gabriel é mostrado no filme como o antagonista e no livro ele não é o antagonista, mas uma pessoa centrada, forte, capaz de ser o líder que o bando precisa e está sinceramente disposto a conquistar o coração de Vivian. No livro não explicita Vivian como vendedora de chocolate e só menciona o doce uma vez quando ela está "na fossa". O final de ambos também é totalmente diferente, eu diria até que o final do livro me surpreendeu muito por eu ter visto o filme bem antes. A personalidade das personagens muda drasticamente também, no livro, Vivian é segura de si, ela é linda e poderosa e sabe disso, tem um temperamento até um pouco explosivo é rebelde e impulsiva, no filme ela parece ser passiva, emotiva até mesmo submissa eu diria. Aiden é um humano comum, apesar de curioso no livro ele não domina conhecimentos enormes sobre os lobisomens e age como qualquer humano agiria ao descobrir o que Vivian é. A maior parte das personagens constantes no livro foram cortadas no filme que ficou muito "romantizado" se for ver o lado sensual e sangrento do livro. De um modo geral, o livro é muito superior.

sábado, 22 de outubro de 2016

A Garota no Livro

Título Original: The Girl in the Book
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Roteiro: Marya Cohn
Lançamento: 13 de junho de 2015 (EUA)
26 de maio de 2016

Sinopse: O filme narra a história da filha de um poderoso agente literário de Nova York, que tem de confrontar eventos dolorosos de seu passado quando é chamada para trabalhar no lançamento de um livro de um cliente de seu pai. Obrigada a enfrentar lembranças difíceis e tomar decisões ousadas, ela acaba superando seus demônios, o que lhe permite encontrar o amor e redescobrir sua veia criativa.

Esse é um daqueles filmes que você cria a maior expectativa com o trailer, mas vai se decepcionar muito quando assistir. Não que o plot seja ruim, a premissa é muito boa, mas achei que foi mal trabalhada. Acompanhamos a vida de Alice em flashbacks do passado mesclando com a sua vida presente. Ela sonhava em ser escritora na adolescência e era de fato muito boa, mas depois que conheceu Milan acabou tornando-se uma mulher frustrada, incapaz de digitar uma única linha. Enquanto vamos acompanhando a sua vida e os motivos que a transformaram em uma mulher com problemas de autoestima e relacionamentos percebemos que Alice passou a vida inteira presa na sua "eu" adolescente, ela é incapaz de se desprender do passado e do que Milan fez com ela, sente-se presa ao complexo de "objeto", vira uma espécie de ninfomaníaca e estraga o possível único relacionamento sério que já teve na vida. Por ser um drama isso seria altamente explicado, mas a protagonista insípida e submissa estraga totalmente a história deixando a gente com raiva durante as longas horas de filme. Alice é totalmente manipulável, incapaz de dizer o que pensa, de lutar pelas coisas que acredita e se impor, é uma mulher de 29 anos, independente, mas tão presa na sua adolescente interior que não enxerga o que se tornou, passamos o filme inteiro vendo ela se martirizar pelo que foi feito com ela sem em nenhum momento desabafar, gritar o que aconteceu, dizer o que pensa. É preciso que apareça um carinha que não aceite ela com seu complexo de inferioridade para que ela acorde para vida e perceba que o comportamento não é normal. Isso irrita. Quer dizer, ela já ouviu falar de Neil Gailman? Tem um livro chamado faça boa arte que ela deveria ler, o problema não foi aquele escritor cretino ter usado ela, foi ela ter se permitido ficar presa a isso de forma passiva, não ter feito nada por si mesma, e daí que ninguém acreditou nela na época? Ela sabia que os pais dela eram dois lunáticos, quando ficou maior de idade deveria ter procurado ajuda profissional e, o mais importante: transformado sua revolta e frustração naquilo que ela sabe fazer melhor: escrever. É mais um daqueles filmes que o trailer vende mais que o próprio produto. Foi uma decepção.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

[Chinês] Adeus Conjugações!?


大家好! 你好吗?

Como sabem, nossas aulas de Chinês são nas Segundas (ou eventualmente terças quando me esqueço rs), mas descobri esses dias umas notas bem bacanas nas unidades do aplicativo de chinês que eu uso para estudar. Traz curiosidades sobre a língua e aspectos específicos. Então, conforme eu for passando essas anotações para meu caderno vou repassá-las para vocês nas sextas, 好吗? Além de curiosidades, será também uma forma de reforçar os conteúdos!

ADEUS CONJUGAÇÕES!

Algo muito característico da língua chinesa é o fato de que esta não apresenta mudanças morfológicas de palavras como ocorre em português (que assinala informações como gênero, número, pessoa, tempo, modo e etc.), pode-se dizer que em chinês a ordem das palavras é o principal correspondente gramatical.


É possível observar que em Chinês é frequente o uso de partículas que exercem função de expressar tempo e modo sem alterar a forma dos verbos e substantivos. Ao longo das lições e dos demais tópicos veremos este tema de forma pontual e mais profunda.

A DOR E A DELÍCIA DE UMA LÍNGUA SEM ARTIGOS

Diferente do português, em mandarim não há a presença de artigos (como o,a,os, as, um, uma...), sendo assim, pode-se proferir a seguinte frase 我是熊猫。(Wǒ shì xióngmāo.) literalmente quer dizer "Eu sou panda", logo, semelhante frase não define uma série de características referentes ao sujeito da oração o que em chinês não tem importância, uma vez que é possível acessar a estas informações através do contexto em que a oração está inserida.

E então, gostaram? Na próxima sexta trago mais tópicos! Revisem sempre, não esqueçam! Já estamos perto do final da primeira unidade!

再见!


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Gelo Negro - Becca Fitzpatrick

Título Original: Black Ice
Ano: 2015
Páginas: 304
Editora: Intríseca

Sinopse: Britt Pfeiffer passou meses se preparando para uma trilha na Cordilheira Teton, um lugar cercado por natureza e cheio de mistérios. Antes mesmo de chegar à cabana nas montanhas, ela e a melhor amiga, Korbie, enfrentam uma nevasca avassaladora e são obrigadas a abandonar o carro e procurar ajuda. As duas acabam sendo acolhidas por dois homens atraentes e imaginam que estão em segurança. Os homens, porém, são criminosos foragidos e as fazem reféns. Para sobreviver, Britt precisará enfrentar o frio e a neve para guiar os sequestradores na descida das montanhas. Durante a arriscada jornada em meio à natureza selvagem, um dos homens se mostra mais romântico do que perigoso, e Britt acaba se deixando envolver. Será que ela pode confiar nele? Sua vida dependerá dessa resposta.

Britt tinha uma única coisa em mente quando preparou aquelas férias: atrair Calvin, o irmão mais velho de sua melhor amiga Korbie. Tudo que ela queria era mostrar para ele o que havia perdido e que fora um erro deixá-la, até mesmo conseguiu ajuda de um cara estranho na loja de conveniência para ajudá-la com o pretexto de ser seu namorado. E, depois do que havia acontecido entre eles, Korbie desistiu de férias cheias de sol no Havaí para acompanhá-la naquilo, afinal, era para isso que melhores amigas serviam. O que elas não contavam era com a tempestade de neve que as prenderia no meio da montanha. Naquele momento Britt percebeu a qualidade da sua amizade com Korbie, percebeu quão frívola, egocêntrica e mesquina a amiga se achava pelo seu status financeiro ser superior ao dela. Ainda assim, não era pretexto para deixá-la morrer congelada, Britt era melhor que isso. Estudando atentamente o mapa que roubara de Calvin quando saiu da loja de conveniência, ela as levou até uma cabana que havia ali perto, por sorte poderiam encontrar água corrente e se abrigar do frio. Qual não foi sua surpresa ao se deparar com dois estranhos dentro da cabana, um deles seu namorado falso da loja de conveniência. Ela finalmente sentiu que estava salva, mesmo apesar de seu namorado de mentira mostrar-se totalmente contrário a abrigá-la, mas não fazia ideia quão errada estava, um deles, Shaun, era um assassino foragido, seu suposto namorado da loja de conveniência, Mason, era o cúmplice e Britt era a única capaz de tirá-los daquela montanha.
Ela sabia que eles as matariam quando não tivesse mais serventia para eles, por isso deu um jeito de fazê-los deixar Korbie para trás, de modo que ela fosse encontrada primeiro e decidiria o que fazer consigo mesma depois, estudando o mapa de Calvin sempre as escondidas, ela viu que haveria apenas uma chance de escapar, se tivesse um pouco de sorte, chegariam a cabana de um guarda florestal e Britt poderia pedir socorro, mas seu plano é frustrado quando Shaun decide ir até lá sozinho deixando ela com Mason e descobre que o lugar está equipado e vazio. Após montar um plano de fuga, Britt consegue escapar quando Mason e Shaun pegam no sono, leva consigo um canivete e um cantil, mas Mason vai atrás dela e por alguma razão, Britt não se sente compelida a fugir dele, Quando voltam à cabana, Shaun é assassinado por um Calvin furioso, Britt e Mason fogem e a atração que sentem um pelo outro aflora para uma paixão e instinto de sobrevivência, mas será que ela pode realmente confiar nele? Mesmo Mason tendo contado a ela seus segredos, Britt sente que ele está escondendo alguma coisa e Calvin, por mais que ela ainda ache que o ama, não parece mais o garoto por quem se apaixonada, a escolha sobre a qual dos dois vai devotar sua confiança é o que vai decidir se ela vive ou morre.
No começo eu achei que o livro ia ser bem chatinho, Britt é uma adolescente boboca, obcecada pelo ex-namorado idiota que inventa mais mentiras do que pode sustentar e tem um desejo patético de superar a melhor amiga riquinha que é uma verdadeira Barbie, inútil. Dei um crédito a ela quando deixou a lesa da Korbie na cabana e levou os caras pela montanha, não era muito burra, menos mal, ainda assim, quando ela ficou sozinha com Mason, eu já tinha matado basicamente todas as charadas, talvez, pela posição dela, fique um pouco difícil raciocinar e tals, mas ela foi precipitada e pôs tudo a perder. Um detalhe no final me deixou um pouco irritada também, mas no geral o livro é muito bom, prende a atenção e por mais que você monte a maior parte do quebra cabeça, vai ser pega em um detalhe que faz toda a diferença. Nota 4,0
E, de novo, a capa americana é mais bonita do que a brasileira.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Um ensaio sobre as palavras: Me sentindo a pior

Eu tinha prometido a mim mesma que nunca mais ia fazer um post desse tipo no meu blog, ele não é mais meu diário propriamente dito, na verdade, eu nem sei se alguém realmente lê o que eu escrevo aqui, mas se ler eu quero dividir como me sinto com você, quero compartilhar um pouco esse momento que estou passando porque, se alguma vez na sua vida você já se sentiu assim eu sei que vai me entender. 
Quando eu decidi que o que realmente queria para minha vida era escrever, acho que eu tinha uns dez pra doze anos, em algum intervalo nesse tempo eu disse a mim mesma que queria fazer das palavras meu meio de vida, não anseio, de todo modo, me tornar mundialmente conhecida ou famosa, nada disso, só queria na verdade ser lida, receber o suficiente para pagar as contas e viver minha vida. Durante a maior parte da minha vida, enquanto estudava e sofria com a maldita depressão e ansiedade, eu mergulhava em palavras que esperava que um dia alguém fosse ler e conseguisse sentir o que eu sentia quando escrevi, conseguisse ter algum tipo de sensação, pegar alguma marca no final daquilo que leu. Olhar para mim ou mesmo escrever um email e dizer: oi, li o seu livro, obrigada ele de alguma forma fez diferença para mim. Proporcionar sensações e lazer era meu principal objetivo. Por isso comecei a postar histórias no Nyah, queria saber o que as pessoas pensavam daquilo, queria ver se havia alguma chance pra mim, não sei se foi uma maluquice minha ou se as pessoas ficaram com pena, mas comecei a ter esperança que sim. Passei quatro anos na faculdade de Letras rejeitando a ideia de ser professora, mas absorvendo o máximo que podia sobre literatura para dar o melhor de mim ainda mais. E de repente, havia um milhão de pessoas querendo escrever e se por um lado isso é bom, por outro diminuía as pessoas que realmente queriam ler. 
Acho que é um carma meu sempre chegar atrasada nas coisas. Tive uma "rebeldia" adolescente tardia, sempre estava um passo atrás em tudo que fazia. Ainda assim, em nenhum momento eu realmente desisti, por mais difícil que as coisas estivessem, por mais que eu pensasse que nunca conseguiria, mesmo sem nenhum apoio de verdade, principalmente das pessoas da minha própria família, eu permaneci escrevendo, porque eu sei que em algum momento a minha hora vai chegar. Criar é parte do que eu sou, mas não adianta nada criar se não tem ninguém para validar o seu empenho, e não digo isso por ter publicado três livros que não vendem, eu falo mesmo pelas minhas histórias no Nyah ou no Wattpad que ninguém dá bola.
Eu não sou muito boa com marketing, admito, mas me esforço muito pra isso. Não tenho dinheiro pra investir então faço do melhor jeito que posso. Posso não ser a criatura mais simpática do mundo, mas nunca deixo um comentário sem resposta, agradeço a leitura que me dedicam, o tempo gasto lendo algo que eu fiz, eu reconheço isso. Será que é porque eu não escrevo o erotismo da modinha? Já me perguntei isso um milhão de vezes, mas me recuso a acreditar que a literatura é só sexo, eu cresci em um tempo que o tipo de livro mais "picante" que tinha em uma prateleira eram as Sabrinas e Julias da escola. Será que chegou em um ponto que se não tiver sexo a cada duas páginas não vale mais a pena? Tudo tem que ser um 50 tons de cinza ou derivados? Eu realmente espero que não. Realmente não tenho nada contra quem curte esse tipo de coisa, vai do gosto e da vontade de cada um, mas magoa muito a gente se dedicar horas a fio para mandar um capítulo o mais emocionante e impecável que pode e perder para uma fic mal escrita, cheia de palavrões e sem um plano de fundo real. Não que todas as fics eróticas sejam assim, mas a sua grande maioria são. Basta pôr um homem ou uma mulher pelada na capa e pronto, tá cheio de gente querendo ler.
E o que acontece com pessoas que não escrevem esse tipo de coisa? Que acham que as histórias tem que ter mais que isso? Sei que escrever no Brasil é difícil, mas só é difícil para os brasileiros, porque os gringos são massa aqui. Às vezes, realmente chego a me questionar se vale mesmo a pena. Eu tinha nove anos quando comecei a História de Pedro e Ana, o que eu sabia sobre a vida com nove anos? Não muito, admito. Mas escrevi um livro com trinta e oito capítulos à mão sobre uma menina que sofria depressão e não via nada à sua frente além de escuridão e cuja única âncora que a impedia de enlouquecer era seu melhor amigo. Em nenhum momento da minha vida eu enchi o peito para me vangloriar ou cuspi pro céu me chamando de escritora. Ainda hoje não faço isso, porque a estrada do aprendizado nunca termina e eu sei reconhecer meu lugar de aprendiz, sou uma garota mortal como qualquer outra, crio minhas histórias dentro da insignificância da vida que conheço e da que invento.
Quase todos os dias, escuto de algumas pessoas próximas que não sirvo pra nada, sou gorda, constantemente sou comparada com a minha irmã que é "a boa em tudo" na visão deles, a frase da minha vida virou "vá procurar o que fazer", eu sou a orca boa vida que não sabe fazer nada. Mesmo assim, todos os dias eu me sento nessa cadeira e passo horas pensando nos rumos que a minha personagem pode tomar, se alguém vai ler e gostar daquela cena, se eu estou fazendo algo direito, se aquilo vai ou não causar alguma emoção. Mesmo sabendo que quando eu postar aquilo ninguém vai se importar, eu continuo fazendo, eu continuo notificando a um monte de gente em grupos que atualizei.
Porque eu sei que se deixar as palavras deles me vencerem eu vou perder a minha fé e, sem ela, eu perco tudo. A esperança é a última coisa que eu tenho, meu último trunfo e meu último recurso. Foi esperança que me fez ficar sentada naquela mesa no meio de um congresso na faculdade com mais de 25 livros que acabaram dentro de uma caixa e que foi vendido para minha própria família porque ninguém mais quis saber. Foi a esperança que me fez pedir para uma amiga revisar Sleeping Beauty e passei mais de dois meses escrevendo e reescrevendo capítulos para publicar em um site achando que as dez recomendações e 180 comentários do Nyah ajudariam o livro. Foi a esperança que me fez ficar três meses estudando terror e formas de impactar o medo através da estilística para mesclar elementos do gênero em uma obra clássica Inglesa. E é a esperança que me mantêm aqui, na frente desse laptop com o word aberto preparando uma história para a qual eu sei que ninguém vai dar bola. Porque nem os "boa sorte" que eu recebo em sua maioria são cem por cento sinceros. 
Sou um peso para minha família. Participo de concursos literários nos quais não sou nem mencionada. Tímida demais para participar de rodas de autores e na minha cidade, bem, não tem nenhuma. Procuro blogs na internet para ver se alguém quer ver o que eu fiz, mas ninguém liga. Já tem seus favoritos, já tem as pessoas que puderam enviar seus físicos pelo correio cheio de mimos que eu não posso dar porque não trabalho. E ainda assim, continuo aqui. Porque quero acreditar que o que eu faço tem algo mais que um monte de parágrafos e frases misturadas em laudas do word. Quero continuar acreditando que alguém vai ler aquilo e tirar alguma coisa para si, que vai se entreter, ter um momento de prazer e viajar no que eu fiz. 
Então não importa se eu continuo sendo a gorda feia, que não é inteligente e não tem nenhum futuro. Enquanto eu puder ter as minhas palavras e a minha esperança, mesmo que não dê em lugar nenhum, eu vou continuar tentando...

[Anime-Se!] One Punch Man

Título Original: ワンパンマン  (Wanpanman)
Escrito por: ONE
Gênero: seinen, ação, comédia
Roteiro:  Tomohiro Suzuki
Ano: 2015
Episódios: 12 + 6 OVAS
Nota: *****

Sinopse: A história passa-se numa cidade japonesa fictícia chamada de Cidade Z, onde aparecem vários monstros estranhos que causam vários desastres, geralmente esses monstros são resultados de uma experiência maluca ou de uma mutação genética. Saitama, o protagonista, é um herói incrivelmente forte que derrota facilmente esses monstros ou outros vilões com um único soco. No entanto, devido à sua força esmagadora, Saitama tornou-se entediado e está constantemente tentando encontrar adversários mais fortes que podem lutar de igual contra ele.
Nas suas aventuras, ele conhece novos amigos, inimigos e o seu próprio discípulo, o ciborgue Genos, onde os dois entram na Associação dos Heróis, a fim de ganharem reconhecimento por todos os seus esforços para derrotar o mal. Apesar de derrotar muitos monstros fortes que os heróis, até mesmo os heróis mais poderosos da Associação são incapazes de derrotar, Saitama se esforça para ganhar o respeito. A maioria das pessoas passa a ter desrespeito com ele devido a sua aparência física simples, e alguns o acusam de ser um herói falsificado. Apenas um pequeno número de indivíduos reconhecem seu incrível talento e humildade para com os outros.

Finalmente criei coragem para terminar esse anime, percebi que quando eu comecei a controlar meu horário de sono e acordar religiosamente na mesma hora todos os dias, fiquei com um certo tempo livre que me permitia fazer pequenas maratonas no período da tarde, e hoje mesmo terminei de ver para poder reviver a quase falecida tag Anime. Normalmente eu dou mais bola para os animes shoujo como vocês bem sabem, mas estava todo mundo falando tanto de One Punch Man ano passado que eu tive que colocar na minha lista de animes pra ver, e não é pra menos, eu realmente adorei, não apenas por ser totalmente engraçado, mas pela mensagem que ele passa que é não apenas profunda, mas muito válida. Algumas pessoas podem dizer que é "anime de garoto" como Bleach (que eu também curto muito) ou InuYasha, mas eu discordo. Nós garotas não vivemos condenadas ao Shoujo, curtimos seinen também, principalmente quando ele é divertido como One Punch Man, e me orgulho de ter conseguido assistir Another duas vezes U.U 
Basicamente, acompanhamos Saitama, um jovem com superforça que, na juventude, movido pelo desejo de ser um heroi treinou duramente (ao ponto de seus cabelos caírem) para se tornar muito poderoso, mas acabou caindo no tédio por ter se tornado tão forte que com apenas um soco era capaz de derrotar qualquer inimigo. No fim das contas, a fraqueza de Saitama acabou se tornando sua própria força, uma vez que nada - literalmente nada - era capaz de derrotá-lo, sequer machucá-lo, e isso o irritava muito. Ele vivia a procura de um oponente realmente poderoso para combater, mas sempre que os mais fortes apareciam ele conseguia vencê-los sem fazer o menor esforço. Um ponto interessante nessa questão do anime é que seus oponentes vangloriavam-se sempre da força que tinham, gostavam de se impor sobre os mais fracos, de aparecer, enquanto que, mesmo tendo toda a força que tinha, basicamente indestrutível (o super homem teria inveja), Saitama nunca quis se destacar pelos seus feitos, ele fazia o que fazia pelo simples prazer de se testar e de ser útil, como ele mesmo dizia, era um "heroi nas horas vagas". Até um dia salvar a vida de um ciborgue (meio sem querer) e acabar com um discípulo que ele não queria, uma pessoa atrás do segredo de sua grande força que era, nada mais, que dura disciplina. Enquanto vai em busca de um real oponente alistando-se inclusive na liga dos herois, ao perceber como o status era capaz de mexer com o ego das pessoas e sem desejar nada além de fazer o melhor que podia, Saitama recusa totalmente qualquer reconhecimento público, ainda que alcance a admiração daqueles que conhecem seu verdadeiro eu. É um anime sobre lutar por um ideal, dar tudo de si por um sonho, não para provar nada a ninguém, mas para sua própria satisfação, para ser útil de alguma forma e, principalmente, por fazer aquilo que você acredita. Saitama dá um show de humildade, benevolência e mostra que a força vai muito além dos punhos. É certamente um anime que merece ser visto por todo mundo!

Encerro esse post com a Tatsumaki, a baixinha geniosa mais fofa e foda do anime depois do Saitama sensei. Simplesmente encantei-me por ela e seu poder incrível.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O Vilarejo - Raphael Montes (Tradutor) e a "igreja" do diabo na Colômbia

Quero começar dizendo que este não é um livro do Raphael Montes, mas um livro traduzido pelo Raphael Montes. Entendam a diferença. Bem, no prefácio o próprio autor esclarece isso, dizendo que chegou a suas mãos um caderno com textos e ilustrações em um idioma que ele não conhecia e que, mais tarde, ele descobriu ser cimério. Ele traduziu os textos e pediu autorização a descendente da pessoa cujo caderno pertencia para publicá-los. Não há muito que eu possa dizer a respeito deles sem spoilar, por isso vou tentar ser bem sucinta. São 7 contos, cada um representando um demônio que, por conseguinte, representa um pecado capital. Esses contos não estão dispostos em ordem cronológica, mas foram organizados pelo Raphael de modo que se costurem de uma maneira que no final deixe você meio com a certeza de que não está lendo só uma historinha de terror. Em um vilarejo afastado na civilização - não se tem uma data específica ou um ponto geográfico - seus habitantes têm em comum apenas uma coisa: pecado. Esse é o foco principal dos contos, cada qual ao seu modo envolve-se com um dos sete pecados capitais que vai desencadear consequências para todos os demais habitantes. De tudo, você só tem uma única certeza: com exceção de uma única pessoas, todos os habitantes daquele lugar vão morrer, isso fica claro no primeiro conto que é complementado pelo último. O cerne desse mal é revelado no final também, mas não é exatamente isso que deixa você com a sensação de "pulga atrás da orelha", se você leu o prefácio com atenção e acompanhou atentamente cada conto, quando ler o posfácio vai ficar de cabelo em pé. E é apenas isso que posso lhe dizer. O livro explora os sete pecados desde a sua forma mais branda até alcançar os pontos mais "gores" possíveis, com direito a desmembramentos e canibalismo. Não é algo para estômagos fraquinhos, isso eu garanto.
O que acabou me remetendo a um assunto que eu não comentei aqui no blog, mas que me pareceu oportuno expressar minha opinião. Recentemente, foi inaugurado na Colômbia, um "templo" para adoração de Lúcifer. Fiquei sabendo disso através da minha irmã que viu na sua timeline do facebook, eu não ia me pronunciar com relação a isso, não publicamente, mas depois que li esse livro me pus a refletir sobre o assunto, principalmente tendo em vista o livro A História também resenhado aqui no blog. Eu sou católica, cresci nessa religião e em nenhum momento da minha vida me senti inclinada a abandonar minha fé por qualquer outra, tenho assistido a decadência do mundo desde a virada do século, nasci em 1990 e mesmo que não possa ter tido consciência clara de grande parte dessas mudanças, tomei conhecimento sobre elas quando me tornei madura o bastante para entender e tendo passado por todos os "fins do mundo"pelos quais passei. Desde 1999 até hoje. Pela primeira vez, em muito tempo, eu vejo reais sinais do prenúncio do fim dos tempos e sem dúvida esse é um deles, como católica eu tenho que falar e expressar minha opinião a respeito. 
Enquanto debruçava-me sobre a trajetória dos hebreus e de quantas vezes eles deram as costas para Deus, me perguntava como ainda podia haver redenção sobre a terra, mas sempre em algum momento aparecia uma pessoa com fé o bastante para despertar a fé em mais alguns e assim, chegamos aqui hoje, foi feito o maior de todos os sacrifícios do modo mais cruel possível para que, hoje, pudéssemos respirar. Somos bombardeados todos os dias com mostras do que o mal é capaz de fazer, um mal que, naturalmente, já nasce arraigado dentro de nós e cuja missão diária que temos é combatê-lo. Invocação do Mal, que está tão em alta, é apenas uma dessas mostras, uma mostra do que a nossa fraqueza e submissão ao mal pode fazer. Das consequências que isso causa. E não falo aqui em nome da religião, falo em nome da integridade espiritual. Guerras, holocaustos, desigualdades, preconceitos são tudo gerado pela nossa incapacidade de agirmos pelo bem do próximo, o mundo de hoje caminha cada dia mais rumo a apatia e isso me preocupa. Estamos criando um ambiente de robôs incapazes de pensar por si mesmos, governados por irresponsáveis e tiranos, por mais que eu tente, fica cada vez mais difícil manter o mínimo de fé nessa humanidade.
Mas nunca poderia imaginar que alguém poderia descer baixo desse jeito. Um lugar para adorar uma entidade demoníaca é realmente a gora d'água, a prova definitiva que esse mundo chegou ao seu limite e que, muito em breve, se tornará um monte de cinzas. Só queria esclarecer uma pequena coisinha: a cruz invertida, como o senso comum faz acreditar e que os satanistas gostam muito de utilizar é, na verdade, um símbolo cristão e não demoníaco. É conhecida como Cruz de São Pedro que foi martirizado com a mesma pena de morte de Cristo, mas se recusou a morrer como o Mestre dos Mestres e, portanto, foi virado de cabeça para baixo. Ela pode, inclusive, ser vista entalhada na cadeira do papa. Então, além de serem totalmente insanos, ainda é uma prova total de que são burros e não sabem realmente o que estão fazendo. O criador, pela minha pesquisa, é o energúmeno Victor Damian Rozo de 40 anos que provavelmente está cansado de trabalhar como uma pessoa honesta e nenhuma mulher quer então decidiu criar esse alvoroço para aparecer na mídia e levar com ele um milhão de imbecis que ajudaram a construir essa blasfêmia concreta. E se eu realmente posso sentir algo por uma pessoa assim, é pena. 
Na matéria do site que li "Segundo Victor Rozo, que também se intitula feiticeiro, espiritualista, bruxo de magia negra, de vodu e de macumba," ou seja, ele acha que é Valdermort, uma versão ridícula de Xico Xavier, com aquele carinha que aparece no desenho A princesa e o sapo. Por favor, órgãos responsáveis por pessoas insanas, é mais que hora de cuidar desse infeliz que aparentemente não tem uma família que se digne a dar a assistência que ele precisa. E com esse lamentável acontecimento e a pena que dirijo a este ser e ao milhão de pessoas que o acompanham, eu dou este post por encerrado.

Que Deus esteja com vocês.

Invocação do mal 2

Título Original:  The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist
Data de lançamento 9 de junho de 2016 (2h 13min)
Direção: James Wan
Elenco: Vera Farmiga, Patrick Wilson, Frances O'Connor mais
Gênero Terror
Nacionalidade EUA

Sinopse: Sete anos após os eventos de Invocação do Mal (2013), Lorraine (Vera Farmiga) e Ed Warren (Patrick Wilson) desembarcam na Inglaterra para ajudar uma família atormentada por uma manifestação poltergeist na filha. A trama é baseada no caso Enfield Poltergeist, registrado no final da década de 1970.

Os eventos começam quando uma mulher recém divorciada tem que lidar sozinha com os filhos sem a ajuda do ex-marido. Desgastada psicologicamente, ela luta para manter os filhos sob controle, especialmente a filha mais nova, Janet, que era mais apegada ao pai e começa a demonstrar um comportamento sombrio. Durante a noite, a irmã mais velha pega Janet conversando sozinha, pensa que a menina estava ficando sonâmbula, enquanto isso, coisas estranhas passam a acontecer com seu filho mais novo que é estranhamente atraído para a barraca que construíra no corredor com lençóis e perseguido por um monstro. O caso de Janet começa a piorar consideravelmente, ela passa a ser possuída pelo espírito de um velho e mesmo a tentativa da família de se mudar para a casa da vizinha se mostra inútil, uma vez que a menina quase mata o marido da mulher. Os Warren são chamados para investigar o caso, mas Lorraine está hesitando desde que visitara a casa de Amtiville e teve uma visão tenebrosa da morte de Ed. Mas acaba aceitando e se compadecendo do desespero de Janet, só que, pela primeira vez, eles não conseguem reunir provas suficientes para envolver a igreja na ajuda a família, principalmente pelo envolvimento de uma cética paranormal que tem a prova de que Janet está mentindo. Lorraine acaba fazendo uma ligação entre Janet e sua premonição vendo que ambas podem estar ligadas e agora é sua luta contra o tempo para salvar a vida de uma menina inocente e de seu marido.
Eu tive grandes expectativas com esse filme, principalmente em vista do sucesso do primeiro que eu assisti várias vezes e rendeu bons sustos. Não que a sequência seja ruim, mas não me surpreendeu tanto quanto eu esperava. Não teve para mim nenhum susto realmente impactante, de modo que aproveitei a trama do filme mais com a curiosidade da ligação entre os casos do que propriamente com a espera de um susto real, o enredo realmente foi muito bem trabalhado e a maquiagem da "entidade" tal qual os efeitos especiais continuam impecáveis (James Wan, seu lindo!), mas senti falta daquela tensão e do arrepio nos cabelos durante o filme, boa parte dos sustos o próprio trailer entregou de modo que quando fui assistir nem me pegaram mais. E foi só disso que senti falta, Vera Farmiga como sempre está impecável, as atuações foram incríveis, mas achei que o primeiro assustou mais. Ainda assim recomendo, é uma franquia realmente promissora, desde o primeiro filme, considero a melhor franquia de terror da atualidade.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

[#Chinês] Verbo + 不 + Verbo

Uma forma bastante usada em chinês para formular uma pergunta é usando o verbo seguido de sua forma negativa ao final de uma frase para convertê-la em uma pergunta que tenha como resposta sim ou não. Em português é similar a perguntas que terminam em "... ou não?" como por exemplo "é ou não é?", "vai ou não vai?", etc. Lembre-se que o uso desta estrutura exclui o uso da partícula 吗.
有没有 é usado também para perguntas com respostas do tipo "sim ou não". Devido a forma negativa 没有 é similar a ter ou não ter, literalmente "tem ou não tem?"

Exemplos:

这 是 不 是 鱼?
Zhè shì bù shì yú?
Isto não é um peixe?
Ou
Isto é um peixe, né? (O famoso que substitui o 'não é'?)

你 爱 不 爱 鱼?
Nǐ ài bù ài yú?
Você não adora peixe?
Ou
Você adora peixe, né?

你 有没有 鸟?
Nǐ yǒu méiyǒu niǎo?
Você tem um pássaro?
Ou
Você tem um pássaro, né?

Palavras Novas

鱼 (Yú) - peixe
鸡 (Jī) - frango/galinha/galo
鸟 (Niǎo) - pássaro/ave


Os Adoráveis - Sarra Manning

Título Original: Adorkable
Publicação: 2013
Gênero: Romance, teen, comédia
Páginas: 384

Sinopse: Jeane é blogueira. Seu blog, o Adorkable, é um blog de estilo de vida — na verdade, o estilo de vida dela — e já ganhou até prêmios na categoria “Melhor Blog sobre Estilo de Vida” pelo The Guardian e um Bloggie Award. Adora balas Haribo, moda (a que ela cria, comprando em brechós) e colorir (ou descolorir totalmente) os cabelos. Cheia de personalidade e meio volúvel, ainda assim Jeane é bacana — mesmo nos momentos em que se transforma numa insuportável. Mas, certamente, ela não olharia duas vezes para Michael. Porque Michael é o oposto de Jeane. Ele é o tipo de cara que namoraria a garota mais bonita da escola. E compra suas roupas na Hollister, na Jack Wills e na Abercrombie. Além disso, diferente de Jeane, que é autossuficiente, Michael é completamente dependente do pai, o Clínico Geral que condena açúcar, e ainda permite que sua mãe compre suas roupas! (Embora, para Jeane, o pior mesmo sobre Michael é que ele baixa música da internet e nunca paga por isso). Jeane e Michael têm pouco em comum, além de algumas aulas e uma maçante dupla de “ex” — Scarlett e Barney. Mas, apesar disso, eles não conseguem se desgrudar desde que ficaram pela primeira vez.

Esse é um daqueles livros que fazem com que a gente se surpreenda. Minha irmã comprou numa promoção das americanas no mesmo dia em que comprei A livraria 24 horas de Mr. Penumbra, eram os livros mais interessantes que tinham na promoção. Ele ficou lacrado na minha estante por um bom tempo até eu decidir que tinha curiosidade o bastante para lê-lo, sou daquelas que acredita que não é você que escolhe a hora de ler um livro, é o livro que descobre a hora de você lê-lo. E ele me chamou e bem na hora. Aqui nós temos um quase clichê garota nerd X garoto popular, mas elevado a um novo nível, as personagens de Sarra, em especial Jeane, são muito próximas de nós de modo que criamos uma empatia quase direta com elas. Os capítulos não tem identificação, mas são narrados alternadamente entre Jeane e Michael (Se eu me lembrei da minha personagem de Dear Diary por esse nome? Imagina!). Minha identificação com Jeane foi meio imediata, não pelo fato de ela curtir roupas bizarras, eu odeio chamar atenção para mim então é humanamente impossível que eu vista um casaco brilhante, acredite! Sou mais do tipo "não me olhe se quer viver". Mas compartilhamos o amor por nossos blogs e temos um gênio especialmente difícil. Queria ser inteligente como ela, não a ponto de ser quase rude com as pessoas por considerá-las robôs sem cérebro, mas por ser interativa e criativa, e aparentemente dominar qualquer assunto que seja, ela tem um senso de independência que eu queria muito possuir, sem contar que eu sou maluca pra pintar o cabelo, mas cabelo cacheado pintado meio que não fica legal. Principalmente quando você não tem dinheiro. Ela é livre e me fez descobrir que o que eu pensava que era estranho em mim tem um nome: dork. Eu sou uma verdadeira dork, e gosto muito disso. Michael, ao contrário de Jeane, é totalmente dependente dos pais, uma advogada que mete medo até mesmo em Jeane que não se intimida facilmente e um clínico geral Chinês (*-*) que condena qualquer ingestão de açúcar. Ele tem hora para voltar pra casa, é controlado por regras rígidas e se esforça o máximo que pode para manter sua posição de amigo de todos popular. O que ambos tem em comum? O ódio mútuo. E junto a isso um par de namorados que não tem nada a ver com eles.
Desconfiado de que sua namorada Scarllet está de olho no estranho namorado de Jeane, Barney, Michael decide procurá-la para conversar sobre isso, mas tudo que recebe de Jeane é seu humor sarcástico e indiferença. Quando a história finalmente vêm à tona e Jeane finalmente dá um chute na bunda de Barney e desabafa furiosamente sobre o fim do relacionamento - que internamente ela estava feliz em se livrar - no seu blog, Michael já estava mais do que certo de que teria que terminar seu relacionamento com Scarllet. Só que isso não implicaria que os dois teriam de conversar entre si a respeito, não até Michael Lee ter a certeza que Scarllet fora encorajada por Jeane Smith a dar um fora nele na frente de toda escola. O resultado disso não seria nada satisfatório é claro, ele acabou acidentalmente derrubando Jeane de sua bicicleta e deixando-a com o tornozelo do tamanho de uma bola de futebol americano. E pior que isso: rasgar sua meia laranja favorita. Eles nunca imaginaram que esse acidente os levaria a uma aproximação em que seu ódio mútuo acabaria em uma atração irresistível. Até aí parece aquele romancezinho meloso adolescente, mas não é. Eles não percebem o que têm entre eles, o desenvolvimento de seu relacionamento inicialmente ultrasecreto se desenvolve de forma gradativa e o ódio mútuo continua, eles são inimigos que gostam de se beijar. E se beijam muito e muitas vezes por dia. E mesmo que tentem de todas as formas pôs um fim àquilo, não conseguem. Mas será que é mesmo possível uma dork cheia de atitude e com pose de durona que não consegue aceitar a própria solidão poderia dar certo com um cara popular manipulado pelos pais e que vai contra quase tudo que ela acredita? Acredite, o desfecho dessa história vai fazer você se surpreender (bem, não muito dá meio pra prever) e ainda mais, descobrir toda a dorkidade que há dentro de você!
Os adoráveis são, realmente, adoráveis e Sarra Manning criou um universo cheio de reflexões cheias de sentido, personagens que são muito próximos do real e com quem a gente consegue se identificar mesmo a milhas de distância geográfica e culturalmente. No início achei meio chato, mas conforme as páginas foram avançando, descobri em Jeane uma personagem super carismática com quem eu me identificava em doze milhões de coisas (tirando é claro a parte de ela ser bisexual) e em Michael traços do meu amado personagem em Dear Diary. Sem mais, leia!
Ah, detalhe, a capa americana (ou britânica, sei lá) é bem mais bonita que a brasileira, pelo menos eu achei.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Fires in The North - Nova música do Leave's Eyes


Quando vi a chamada do vídeo oficial de Edge of Steel, uma das minhas queridinhas do King of Kings, achei que era um cover. Então descobri que Liv Kristine, fundadora da banda (e motivo do nome dela) havia deixado a banda por "razões pessoais". Fiquei muito decepcionada, confesso que não curti nem um pouco a ideia dessa guria nova cantando minhas músicas favoritas da banda, principalmente do magnífico Symphonies of the Night. Sou resistente a mudanças, vocês bem sabem, até hoje não me conformo com o destino tomado pelo tristania que para mim virou uma tristeza. Nem todas as bandas tem a sorte do Xandria que evolui cada vez mais. O fato é que Elina Siirala é a nova voz do Leave's Eyes gostemos nós ou não. Busquei alguns vídeos dela na turnê do King of Kings e apesar da performance dela não ser, de modo algum, ruim, ela não tem o "espírito lírico" da Liv, pelo menos para mim, parece que ela não consegue alcançar as notas com a mesma naturalidade e elegância e isso me deixou levemente preocupada com os próximos trabalhos da banda. Mas, eis que ontem eles lançam Fires in the North seu novo projeto já tendo Elina como voz principal, o resultado não me surpreendeu muito, na verdade, mas confesso que curti a música, tem uma letra muito boa e ao que parece o conceito do álbum vai dar continuidade ao King of Kings. Elina tem uma voz pesada, "encorpada" digamos assim, e isso não é ruim, mas acho que fica pouco maleável para criar notas realmente agudas, prova disso é que a nova música da banda não tem meus amados falsetes tão característicos de outras músicas como Symphony of the Night, Saint Cecilia, King of Kings e Sacred Vow, o que me faz pensar que o Leave's Eyes vai entrar em uma fase meio Nightwish com mais voz "pop" que lírica. Ainda assim, o resultado ficou bacana e mesmo que diminua um pouco minha empolgação pelo álbum novo, me deixa um pouco mais tranquila quanto aos novos rumos da banda.


Visões do Passado

Título Original: Blacktrack
Data de lançamento: 31 de março de 2016 (Brasil)
Direção: Michael Petroni
Roteiro: Michael Petroni
Elenco: Adrien Brody, Sam Neill, Anna Lise Phillips,   Bruce Spence, Chloe Bayliss

Sinopse: Após perder a filha de 12 anos em um trágico acidente, o psicólogo Peter Bower e a esposa se mudam para Melbourne, na Austrália, onde se conheceram. Chegando lá, eles são ajudados pelo Dr. Duncan Steward, que encaminha alguns pacientes de uma clínica psiquiátrica a Peter, com o objetivo de ajudá-lo a recuperar a rotina de trabalho. Ao descobrir uma terrível coincidência entre as pessoas atendidas, no entanto, o psicólogo resolve voltar para sua cidade natal, onde vai ter que confrontar um problema que só ele poderá solucionar.

Vi o trailer desse filme enquanto estava atoa no youtube e decidi que valia a pena ver. Assisti com a minha irmã, curto esses suspenses leves que tem uma história por trás. O plot é bem simples, um psiquiatra que perdeu sua filha adolescente em um acidente vive tentando superar isso ao lado da esposa também psicologicamente abalada. Com a ajuda de um amigo de profissão ele começa a consultar pacientes com diferentes problemas enquanto tenta lidar consigo mesmo, até aparecer uma misteriosa menina em seu consultório, Elizabeth Valentine, que não diz uma única palavra e some misteriosamente deixando como única pista 12787 escrito em um bloco de papel. Atordoado com o acontecimento, Peter pede conselhos a seu amigo Dr. Duncan que lhe diz que muito provavelmente ele estava associando a menina à sua filha Eve e fantasiou tudo aquilo, pergunta então a Pete o que ele viu que o fez distrair-se no dia em que a filha morreu, mas por mais que tente, ele não consegue se lembrar. Os dias vão passando devagar até que uma de suas pacientes o alerta para um quadro de suicídio, mas diz a ele que por mais que tente não consegue se matar. Ela encontra o psiquiatra dias depois em um trem e diz que descobriu porque não consegue se matar, porque já está morta. Pete investiga a morte dela e descobre que ela, assim como seus demais pacientes, têm em comum uma coisa: todos morreram no mesmo dia. O Dr. Duncan pergunta a Pete se aquela data significava alguma coisa para ele, mas Pete garante que não, então começa a ligar os pontos que vão levar ao seu passado e uma descoberta que vai mudar o curso de tudo. O que os fantasmas querem dele? Por que só ele pode vê-los? As respostas disso e da morte da sua filha estão ligadas e Pete vai precisar encarar seus demônios se quiser descobrir como libertar a si mesmo daquele pesadelo.
No geral, o filme é bom, não tem sustos apavorantes e é um suspense bem leve, bom para passar o tempo. O final realmente surpreende um pouco, mas deixou em mim a sensação de que faltou alguma coisa, Os pontos foram de certa forma fáceis de ligar, para qualquer pessoa que gosta desse gênero de filme e é acostumado a ver não vai se surpreender muito, ainda assim, recomendo.


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Entrevista para o Blog Paraíso Nublado

Adivinha só quem deu sua primeira entrevista como autora? Sim, eu! E não podia estar mais feliz! As meninas do blog Paraíso Nublado fizeram uma entrevista divertidíssima comigo sobre diversos assuntos envolvendo literatura e publicação. De todos os blogs parceiros, elas são quem mais apoiam o meu trabalho e sou muito grata a elas.

PN: Já imaginou algum livro seu sendo adaptado para o cinema? Atores? Trilha sonora e essas coisas?

PN: Se você não fosse você, quem gostaria de ser? 

PN: Se você pudesse citar uma característica comum entre os escritores, o que diria?

PN: Atualmente, cada vez é mais difícil publicar um livro, principalmente devido a motivos financeiros. Qual foi a sua maior dificuldade na publicação de seus trabalhos?

Quer saber as respostas? Clica no link aí embaixo e confira a entrevista na íntegra e aproveite para conhecer o blog dessas gatinhas!