terça-feira, 11 de outubro de 2016

Bruxos e Bruxas - James Patterson e Gabrielle Charbonnet

Título original: Witches and Wizards
Data da primeira publicação: 14 de dezembro de 2009
Autores: Gabrielle Charbonnet , James Patterson
Editora: Little, Brown and Company

Sinopse: É como entrar em um pesadelo. Do nada, você é retirado de sua casa, preso, e acusado de bruxaria. Parece século 17, mas é o governo da Nova Ordem, e está acontecendo agora!
Sob a ideologia da Nova Ordem, O Único Que É O Único mantém seu poder à força, sem música, nem internet, nem livros, arte ou beleza. E ter menos de 18 anos já é motivo suficiente para que você seja suspeito de conspiração.
Os irmãos Allgood estão encarcerados nesse pesadelo e, para escapar desse mundo de opressão e medo, terão que contar um com o outro e aprender a usar a magia.

Eu tinha ouvido péssimas críticas desse livro antes de ler, quem comprou foi a minha irmã (não sei se pelo nome ou pelo fogo na capa), e eu conhecia o JP de um outro livro que me desapontou um pouco, o Primeiro Amor que já foi resenhado aqui e, apesar de também ter sido escrito com parceria de outra autora, é só o nome dele que vem em destaque na capa. Ele não fez sozinho, jovens, deem os créditos para a outra autora também. Mas, voltando ao livro, eu não quis dar ouvidos às críticas sem antes me certificar por mim mesma da qualidade - ou não - da história, então, decidi pegá-lo finalmente para ler, pois estava curiosa e como tenho problemas na visão estou alternando entre livros físicos e ebooks para não acabar cansando minha visão (já não basta o tempo que eu passo no computador!). Bem, de início a história parece meio que uma distopia, mas não sei se dá para chamá-la dessa forma, é narrada nos pontos de vista dos irmãos Allgood, Wisty e Whit (e que criatividade para nomes, hein? Wisteria e Whitford foi forte!) são tirados de sua casa à mando da Ordem, uma nova organização que tomou à força o poder e está transformando o mundo em uma nova ditadura como uma mistura de Nazismo, Stalinismo e Ditatuda Militar Brasileira. Sem internet, sem livros, sem televisão. Nada. Um grupo seleto de pessoas detém o poder sobre os demais que são forçados a reverenciar um homem que se autodenomina O Único que é O Único (bem idiota, por sinal) e está prendendo e matando todas as bruxas e bruxos de todos os lugares. Confusos e sem saber de seus poderes, os irmãos acabam se vendo à mercê de um regime cruel e injusto que tem como meta executá-los não importa o que façam. Com a ajuda de Célia, a fantasma da namorada de Whit que foi assassinada pela Ordem, eles conseguem escapar da prisão e se unem a um grupo de rebeldes que tem como missão libertar os prisioneiros e destruir a Ordem. Profecias, traições e magia se misturam na cabeça dos irmãos enquanto eles tentam aceitar o que são e compreender o mundo em que agora são obrigados a viver.
Certo, primeiro ponto: Divisão. Esse livro tem, meus queridos, 104 capítulos quando podia acabar muito bem com uma média de 30! Isso, porque cada capítulo é narrado por um dos irmãos, MAS há capítulos sequenciados do mesmo narrador em um mesmo momento que podiam muito bem ser compilados na p**** de um capítulo só! Meio que, totalmente desnecessário isso. A história segue um ritmo meio que frenético e os irmãos vão descobrindo seus dons aos poucos, Wisty mais que Whit e achei esse ponto positivo, as cenas se fundem meio que numa mistura de Harlan Coben com Harry Potter (no bom sentido). Mas, por alguma razão, não funcionou comigo. O plot é bacana, mas não funcionou comigo e isso acontece às vezes, por exemplo, amo romance histórico, mas a Julia Quin não me desceu, simplesmente, e a maioria das pessoas que conheço gosta dela (e eu ainda tenho 3 livros dela pra ler ;-;) acho que é normal, identifica alguns e outros não, nem Deus agradou a todos e eu sei que até meus próprios livros não funcionam com todo mundo. A linguagem do livro é bem "desleixada" acho que propositalmente para se aproximar mais do público ao qual é destinado, galerinha de 16 a 18 anos por aí, não vou dizer - como ouvi muito - que é ruim, não é. Mas não funcionou comigo, ao contrário de mim você pode gostar. É questão de opinião. Não fiquei ávida e interessada em ler o próximo da série, meio que como aconteceu com Fazendo Meu Filme, Paula Pimenta também não me desceu, mas não porque ela seja uma escritora ruim, de forma alguma, é só que, talvez, o texto dela não combine comigo. Normal.
Então, é isso! Partamos para o próximo livro!

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