segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Nostalgia
Saudades sinto dos tempos
em que caixas eram carros,
lençóis viravam castelos e bonecas tinham vida.
Quando meu olhos abertos
viam seu próprio mundo
imaginando lugares, criando pessoas e sonhos...
Saudades sinto das vezes
em que os livros falavam
sem nenhuma palavra, apenas imagens
que viajavam no tempo
no mais longe pensamento
que o coração de criança guia...
Saudade quando os sonhos
eram apenas brinquedos
um jardim longe e florido
do meu mais sublime pensamento...
Saudade sinto das horas
em que o tempo não existia...
Que era hora todo dia, de uma nova aventura...
Que a vida parecia sempre grande
que os adultos eram autoridades
que havia desenhos de verdade
que a maldade era uma lenda...
Saudades sinto constantes
da pureza da minha alma
daquela sublime paz
que o mundo enchia de calma.
Hoje me restam lágrimas
nesse inútil protesto
que meu coração inquieto
tenta em vão manter
para que a alma branca, no tempo retorne a criança
que feliz sabia ser.
(Katharynny Gabriella.)
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