domingo, 12 de fevereiro de 2012

Triste

A dor em meu peito se faz tamanha
que não sei dizer como meu coração ainda bate...
O sangue quente que percorre
minhas veias
parece queimar-me por dentro ao passar dos segundos
agonizante tempo esse que me mantem
refém do meu medo...
Escrava da minha dor...
Sou prisioneira em minha mente, vagando no mundo utópico
e que agora sem cores e frio
minha alma congela, meus sonhos destrói.
Tudo me foi tirado cruelmente, pisaram em meus sonhos,
ignoraram meus sentimentos,
esfaquearam a bondade inocente que um dia cultivei...
Agora o que me resta?
Para onde vou?
Minha voz calou-se no escurecer do céu,
os monstros que lutei
para manter afastados do meu cerco
agora 
sussurram na noite tenebrosa que me envolve
com seu rugido assustador e 
sua gélida escuridão.
As lágrimas se fazem de companhia
as unicas que comigo dialogam
tão calmamente, 
tão densamente...
Percorrendo minha face como o ácido que corrói o aço.
Os dias se arrastam através das horas
os sonhos se desfazem 
ao longo das dores que aumentam
a esperança
que costumava ser a última a partir,
hoje
não existe antes mesmo de meus olhos cerrarem-se no infinito...

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