domingo, 25 de novembro de 2012

Não me condene...

Embora eu mereça, ser condenada por aquilo que escondo no mais íntimo de minha mente, mesmo sendo consciente dos passos errados, muitas vezes insisto em andar, insisto em pisar sobre espinhos por escolha própria. Descolorindo meu mundo, matando minha inocência, povoando meus olhos, meus ouvidos, meu coração, minha mente daquilo que não devia me pertencer...
Não me condene senhor...
Embora eu saiba que mereço. Eu estou longe de casa, eu desaprendi a ver o mundo com olhos mágicos, desaprendi como falar com você, desaprendi a ser criança... E muito fácil seria colocar a culpa na vida que crua e má me impôs máculas, tombos, sangue.
Me perdoe por não saber como voltar, e mesmo que não seja eu mais digna da sua compaixão pelas vezes que tenho dado passos errados, machucado, ofendido, fechado os olhos, volva a mim a sua luz, a compaixão do seu ser de luz, ensine-me a voltar ao que antes era tão natural... A ver a luz em tudo, a andar longe das sombras, a abrigar-me novamente no manto que sempre me protegeu...
Não adiantaria pedir desculpas ou perdão se não for em nada mudar o que eu sou, mas eu não posso sozinha... Nada posso sem você, nada faço sem sua permissão, nada sou sem você; E quanto mais o tempo passa menos eu me conheço, menos eu gosto do que estou me tornando. Eu sou apenas humana, mas só tenho uma chance para ser o que você quer, uma chance para ser a diferença... Não me deixe desperdiçar ainda mais...

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